terça-feira, 1 de setembro de 2009

Canhotos ou destros?


Desde muito cedo se notou que existe uma predisposição natural para a utilização preferencial da mão direita. Tal aspecto é verificável com a observação, por exemplo dos desenhos pictóricos da nossa pré-história em que quase exclusivamente era desenhada a mão esquerda o que evidencia o uso da direita, para tal tarefa.
A verdade é que cerca de 90% da população é de fato destra, facto que nos pode induzir em erro face à questão de que os canhotos é que têm uma deficiência, contudo não é bem assim. Pois apesar de se evidenciarem algumas diferenças estas são, sobretudo, de carácter físico, manifestando-se na execução diferente de tarefas. Apenas parte dos canhotos é que apresentam algumas diferenças em termos mais concretos como o apresentarem as funções dos lobos invertidas.
Tais aspectos conduziram ao aparecimento da ideia de que ser canhoto ou destro não é uma questão de hereditariedade sendo que já está implícita no nosso ADN. Dá-se mais prevalência à ideia de que existe uma pequena tendência parcialmente determinada pela genética, mas que é no contexto da sociedade que se dá uma afirmação, ou não, dessa tendência prevalecendo, assim, o pensamento da coexistência do aspecto inato (hereditário) e adquirido (construído em contexto de socialização).
Considero que tal como afirma José Reis as pessoas “tornam-se destras num mundo de destros!”.

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