quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

Campinas terá 1ª escola do Brasil voltada para público gay

A primeira escola voltada para o público gay do Brasil será instalada em Campinas, no interior de São Paulo, e deve entrar em operação em janeiro de 2010. A nova Escola Jovem LGTB (Lésbicas, Gays, Transexuais e Bissexuais) oferecerá aulas de Expressão Literária, Expressão Cênica e Expressão Artística, além de um curso para formação de drag queens.

A grade curricular engloba tópicos artísticos como dança, música, TV, cinema, teatro e criação de revistas. O objetivo da instituição é fazer circular pelo Estado de São Paulo o material produzido pelos alunos - entre eles, CDs, DVDs, livros, revistas, peças de teatro e espetáculos de drag queens.

A unidade escolar surgiu a partir de um convênio entre a ONG E-Jovem, o governo do Estado de São Paulo e o Ministério da Cultura. Os cursos técnicos são gratuitos e têm duração de três anos.

As inscrições serão abertas em janeiro, ainda sem data prevista. Serão aceitOs prioritariamente interessados com idade entre 12 a 18 anos. Outras faixas de idade serão aceitas se houverem vagas. As inscrições também estão abertas ao público heterossexual.

As aulas terão início em março e, a princípio, devem ser criadas três turmas com 20 alunos cada.

De acordo com Deco Ribeiro, diretor da Escola Jovem LGTB, o contrato de convênio, com validade de três anos, foi assinado no último dia 16 de dezembro. Ainda não há um local definitivo para a sua instalação. "Estamos em uma corrida para acertar tudo até o início das atividades", disse.

Segundo ele, a unidade em Campinas é a primeira do gênero no Brasil e a segunda na América Latina. Nos Estados Unidos existem várias unidades. Ribeiro disse que a intenção também é a de combater a homofobia e colocar em discussão a temática da população gay que, em geral, não é veiculada em currículos de estabelecimentos de ensino tradicional. "Sabemos que muitos alunos deixam de estudar por puro preconceito." Sendo assim, diz ele, a escola dará um suporte no sentido de auto-aceitação do individuo através de cursos voltados às artes. "Os mais conservadores estão de cabelos em pé, já recebemos muitas mensagens nesse sentido como também muitos incentivos de pessoas querendo lecionar ou serem voluntárias. Acho que vai ser muito bom", completou.

Os interessados podem entrar em contato com a direção da escola pelo endereço eletrônico escola@e-jovem.com.

domingo, 20 de dezembro de 2009

Reflita - Comente

"Papai Noel existe?" Lide com os questionamentos dos filhos

A Fada do Dente, o Coelhinho da Páscoa e Papai Noel têm algum em comum: são criações dos adultos e objetos das crenças infantis. O problema é quando contar que todos esses seres não existem de verdade e não passam de uma invenção dos pais.

“Algumas crianças que acreditam em Papai Noel nunca questionam a existência dele até um evento decisivo dar uma prova inconteste da sua não-existência. Alguns desses eventos acontecem por acaso ou por acidente, outros são intencionais”, afirma o sociólogo Frances Chaput Waksler, autor de “The Little Trials Of Childhood: And Children's Strategies For Dealing With”, trabalho ainda não traduzido ao português.

Estudos nos Estados Unidos apontam que uma parte significativa das crianças descobre a verdade por volta dos sete anos. Metade das crianças pesquisadas entre 8 e 11 anos relataram que ainda acreditavam no bom velhinho.

Waksler aponta que as crianças – embora os adultos acreditem que não – são capazes de coletar evidências e usar a razão para descobrir a verdade. Não é por acaso, que o segredo é descoberto na idade em que estão iniciando o ensino fundamental.


“Como as crianças caçam evidências empíricas e científicas para confirmar ou refutar a existência do Papai Noel? Elas protagonizam todo o processo, consultado outras crianças ou tendo inferências a partir de experiências que elas já tiveram”, comenta o especialista.

Os adultos podem ser parte deste processo, dando pistas verdadeiras e falsas, sempre tomando cuidado para não decepcionar a criança. Algumas ficam bravas, como relata Waksler, ao descobrirem a verdade e uma alternativa para os pais é ficarem tão indignados quanto os filhos. Outra tentativa é uma nova reformulação do Papai Noel: dizer que ele nunca vai morrer no coração do filho e que, de alguma forma, ele existe de verdade – pelo menos na imaginação.

Se os pais estiverem em dúvida se devem incentivar ou não a coleta de provas sobre o Papai Noel, então podem conversar com os pais dos amiguinhos. A criança que acredita pode ficar deslocada em um grupo que não acredita.

“Adultos podem traçar quebra-cabeças sobre algumas ações atribuídas aos Papai Noel. Como, por exemplo, ele consegue entrar em uma chaminé ou que acontece se a pessoa não tem a chaminé?”, fala Waksler. Crer no bom velhinho é saudável para as crianças e o processo de descoberta pode ser mais ainda.

quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

Geisy Arruda faz linha de bonecas

Parece que o caso da garota do vestidinho vermelho durou mais de 15 minutos, agora ela lança até boneca

terça-feira, 15 de dezembro de 2009

Preço das escolas dos filhinhos de papai

Escola Alemã Corcovado : De 1220 a 1429 reais

Escola Suíço-Brasileira : De 1700 a 2900 reais

Liceu Moliere : 1343 reais

Escola Britânica : De 2911 a 3533 reais

Escola Americana (Sasha estuda lá, então já sabem que o ensino não deve ser muito bom /sena) : De 2171 a 4873

Todas as escolas ficam localizadas no Rio de Janeiro

terça-feira, 8 de dezembro de 2009

9º encontro estadual de DIREITOS HUMANOS

IX ENCONTRO ESTADUAL DE DIREITOS HUMANOS

O DIREITO À EDUCAÇÃO COMO UM DIREITO HUMANO FUNDAMENTAL


09 de dezembro de 2009
Local: Auditório da Reitoria da Universidade do Estado da Bahia (UNEB) - Cabula
Salvador – Bahia

10 de dezembro de 2009
Local: Auditório das Faculdades Integradas Olga Mettig - Mouraria
Salvador – Bahia

11 de dezembro de 2009
Local: Salão Nobre da Reitoria da Universidade Federal da Bahia (UFBA) - Canela
Salvador – Bahia

Inscreva-se aqui: INSCRIÇÃO

segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

domingo, 6 de dezembro de 2009

Para refletir

Operação Salva Boletim

Fatores emocionais prejudicam a aprendizagem formal

Com a chegada do final do bimestre, muitos alunos sofrem com a expectativa da entrega do boletim. Para muitos, um momento de prazer, de mostrar os objetivos atingidos, para outros, um pesadelo, em razão do fracasso escolar, das notas baixas.

Muitas vezes, os pais, sem saberem lidar com a circunstância, acabam castigando seus filhos, piorando ainda mais a situação. Mas a escola deve ter o compromisso de transmitir para esses pais sobre as necessidades da criança ou adolescente, que podem estar passando por problemas emocionais, não conseguindo administrá-los internamente.

Normalmente, os casos de fracasso escolar estão associados a outros fatores que a família não percebe que podem estar prejudicando o aprendizado. Brigas do casal, pouca atenção para o filho, muitas críticas por parte dos pais, irmãozinhos mais novos, enfim, uma série de elementos que podem mexer com a estrutura interna do sujeito, que acaba precisando da ajuda de especialistas.

As primeiras indicações para se salvar o boletim é discutir com a equipe pedagógica da escola sobre quais as maiores dificuldades do aluno, identificando as prioridades para o momento. Verificar se a escola oferece aulas de reforço, plantões de dúvidas e se situar sobre os dias e horários das mesmas.

Pagar aulas particulares será uma excelente forma de ajudar o estudante, que muitas vezes não tem uma rotina própria de estudo, não consegue ser independente, o que também o prejudica. É bom destacar que os vilões das dificuldades são sempre matemática e língua portuguesa, no entanto, outras disciplinas também podem se destacar.

Ficar atento a fatores emocionais é fundamental, pois mesmo que a criança ou o jovem recupere as notas, o problema poderá voltar no semestre seguinte, em virtude da desestruturação interna. O melhor a fazer é encaminhar o aluno para um atendimento psicopedagógico, a fim de se fazer um diagnóstico sobre as dificuldades e limitações do mesmo diante do processo ensino/aprendizagem. Muitas vezes o aluno é compromissado, mas seus métodos de estudo são ineficientes, precisando de orientação.

Noites mal dormidas também podem prejudicar o aprendizado. Jovens e crianças precisam de, no mínimo, nove ou dez horas de descanso por noite. Os problemas de visão também podem prejudicar a aprendizagem e são causas constantes dessas dificuldades. Fazer exames de vista regularmente é fundamental para garantir o estado de saúde do aluno.

Ignorar os problemas e cobrar apenas do estudante não trará bons resultados. Surras e castigos ocasionarão ainda a perda da autoestima, da autoconfiança, piorando a capacidade do estudante em se concentrar e acreditar que vencer é possível.

Dedicar alguns momentos para estudar com a criança ou jovem também será uma forma favorável de demonstrar interesse pelo mesmo, por seus problemas, além de mostrar confiança, gosto em ajudá-lo a superar essa etapa difícil e a melhorar os vínculos afetivos entre pais e filho.

O fundamental é acreditar na capacidade do aluno, incentivando-o a se tornar melhor.

Por Jussara de Barros Graduada em Pedagogia Equipe Brasil Escola

Dicas para lidar com o comportamento agressivo na escola

A família exerce um papel importante na formação da criança, mas o professor também tem função importante quanto a essa. Por isso, a forma com que o professor lida com os conflitos, apresentando, por exemplo, comportamentos agressivos, poderá levar o aluno a repeti-los. A escola por sua vez, sendo um lugar que instrui, não deve tolerar a agressividade excessiva.

Uma postura positiva que o professor poderá adotar diante da conduta agressiva do aluno é a de se aproximar dele, assim estará oferecendo-o a possibilidade de falar sobre seus sentimentos e até mesmo sobre seus atos. Outra medida que também funciona é o teatro de bonecos, representando conflitos do cotidiano da criança. A relação escola-família é de suma importância. Ao conversar com os pais, o professor pode iniciar destacando primeiramente as qualidades do aluno.

Algumas dicas para trabalhar o bom convívio do grupo são: Orientar os alunos a informar quanto à ocorrência de qualquer comportamento agressivo; não estimular a criança a revidar atitudes agressivas com atos violentos; Dialogar com as crianças sobre as noções de certo e errado; proporcionar brincadeiras onde há contato físico.

Por Patrícia Lopes

sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

Filme - Narradores de Javé

Sinopse:

Somente uma ameaça à própria existência pode mudar a rotina dos habitantes do pequeno vilarejo de Javé. É aí que êles se deparam com o anúncio de que Javé pode desaparecer sob as águas de uma enorme usina hidro-elétrica. Em resposta à notícia devastadora, a comunidade adota uma ousada estratégia: vão preparar um documento contando todos os grandes acontecimentos heróicos de sua história, para que Javé possa escapar da destruição. Como a maioria dos moradores são analfabetos, a primeira tarefa é encontrar alguém que possa escrever as histórias.

Baixe esse filme aqui:


Parte 1 Parte 2 Parte 3 Parte 4

quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

Sono na Sala de Aula

Como se concentrar e aprender quando a sonolência aparece?

A rotina de quem vai para a sala de aula não é nada fácil. Se as aulas começam às sete horas da manhã, o aluno deve acordar por volta de seis horas, considerando o tempo gasto para se arrumar, tomar café da manhã, arrumar os materiais e se dirigir para o colégio.

É bom acrescentar um tempinho a mais, para se precaver dos imprevistos, como furar um pneu de carro ou o atraso do ônibus.

Muitas vezes os alunos chegam cansados à escola, não conseguem manter a concentração nas aulas e até mesmo tiram um cochilo sobre a carteira.

Os professores não devem aceitar esse tipo de atitude, pois pode virar rotina em sua aula. O correto é pedir que o aluno se dirija ao banheiro e lave o rosto, a fim de recuperar as energias.

Propor um momento de dinâmica também pode melhorar o ritmo da turma, como alguns exercícios rápidos.

Sabemos que o organismo adulto necessita de, no mínimo, oito ou nove horas de repouso por noite. No caso de crianças e adolescentes, essas horas podem variar até onze horas de descanso por noite.

Assim, se o estudante acorda às seis horas, deve dormir no máximo às dez da noite, para garantir oito horas de sono.

O grande problema da atualidade é que, além das agendas lotadas de atividades extraescolares, as crianças e jovens têm passado horas e horas na frente do computador ou da televisão, perdendo a rotina correta de descanso, ultrapassando os horários nos quais deveriam dormir. Mas isso acontece porque os pais permitem. Cabe aos mesmos impor esses limites.

Na sala de aula é visível os prejuízos da criança ou jovem que não dorme o suficiente: fica desatento durante as aulas, perde o bom desempenho escolar e tem como consequências a perda do seu ritmo interno, podendo ser a grande vilã do baixo rendimento escolar.

Além disso, a hora de acordar e levantar vira uma novela, trazendo preguiça, moleza, lentidão, que podem causar conflitos em casa, fazer o aluno chegar atrasado, acarretando na perda da matéria da primeira aula, podendo não conseguir acompanhar o grupo, posteriormente.

A família deve conscientizar os filhos de que cada pessoa tem seu relógio biológico, e que o mesmo precisa ser respeitado para que tenhamos bons rendimentos no trabalho e nos estudos.

Permitir que a criança ou o jovem vire a noite assistindo televisão, jogando videogame ou pendurado no computador não trará benefício algum, pelo contrário, deixará a cabeça pesada, o raciocínio lento e o corpo cansado.

Os pais precisam ser determinados em impor as regras de horários. Devem ser firmes e não aceitar a quebra das mesmas. Afinal, os filhos testam o tempo todo os limites dos pais, querendo ganhar mais liberdade.

Por Jussara de Barros Graduada em Pedagogia Equipe Brasil Escola

Estudo dos Filhos, Dever de Casa dos Pais

Pais compromissados participam com interesse e carinho

Estudar é uma atividade diária, que requer dedicação e muito empenho. É utilizar-se dos recursos mentais para compreender, adquirir novas experiências, aprender. É frequentar a escola e examinar cuidadosamente as matérias trabalhadas na sala de aula, tentando levar tais conhecimentos para a vida diária.

Porém, muitos estudantes não conseguem crescer nos estudos, não atingem os objetivos propostos seja pela escola, pela família ou por ele próprio, vendo-se presos a condições que não favorecem o aprendizado.

A falta de motivação e a procrastinação são grandes fatores que prejudicam os estudos. Mas por que isso acontece?

Muitas vezes a família não participa do processo educativo dos filhos, lançando todas as responsabilidades para a escola.

Pelo contrário do que os pais, ocupadíssimos, imaginam, a independência não aparece por se fazer as coisas sozinho, mas por se conquistar segurança para poder caminhar com as próprias pernas. E segurança só se conquista através da participação do outro, do elogio que se recebe, da credibilidade confiada.

Temos visto crianças sozinhas para estudar, para fazer suas tarefas, para montar trabalhos. Não que os pais devam fazer para os filhos, mas devem compartilhar esses momentos, mostrando interesse, opinando, fazendo suas considerações sobre as mesmas, valorizando aquilo que seus filhos fazem.

Alguns pais cobram das escolas as notas baixas dos filhos, mas não participam da vida escolar dos mesmos, acreditando que todas as responsabilidades devem advir da instituição educativa. Muitos chegam a manifestar que pagam as mensalidades e que querem ver o retorno do dinheiro aplicado.

Mas o maior investimento é a presença, a participação, a contribuição, se inteirando da rotina escolar dos filhos. Isso é dever de casa dos pais, obrigação dos pais. Além disso, existem outros comprometimentos da família que devem aparecer, a fim de despertar o mérito intelectual dos estudantes, como:

- Criar um ambiente favorável ao aprendizado – é comum a criança estudar enquanto a família assiste televisão, o que tira a concentração do estudante;

- Orientar os filhos na hora das tarefas, participar, mas sem dar as respostas, sem fazer as mesmas para eles;

- Brigas e discussões constantes também atrapalham a concentração do aluno, deixando-o ansioso e inseguro;

- Problemas de saúde e a ingestão de medicamentos podem causar sonolência e apatia;

- A falta de uma biblioteca dentro de casa, a fim de possibilitar o incentivo à leitura, bem como de se fazer pesquisas escolares, também prejudica;

- Lançar elogios pelo cumprimento das tarefas, por mínimas que sejam, torna a criança ou o adolescente feliz, dando-lhe maior confiança;

- Participar de reuniões na escola e dispor de tempo para levar o filho até a sala de aula é uma forma de cumprimentar os professores e saber se está tudo bem;

- Ter interesse pelas coisas que o filho faz na escola, seja nas provas, apresentações de trabalhos, atividades esportivas ou artísticas;

- Evitar pressões com notas, o que pode atrapalhar ainda mais o estudante.

Com essas atitudes, com os pais cumprindo o seu dever de casa, suas responsabilidades diante dos estudos dos filhos, com certeza o processo educativo será alavancado por vitórias, que também aparecem através da amizade entre família e escola. É bom lembrar que o sucesso acontece através da segurança!

Por Jussara de Barros
Graduada em Pedagogia
Equipe Brasil Escola

A Criança e a Leitura

Proporcionar a uma criança que ela crie o hábito da leitura é uma tarefa que deve envolver também o hábito daqueles que com ela convive. O universo infantil é cheio de faz-de-conta e a criança sempre leva para o imaginário seu mundo real. Daí a importância de que desde pequenas sejam estimuladas a amarem os livros como forma de incentivar seu potencial criativo.

Nesse processo é de suma importância que os primeiros livros sejam aqueles mais resistentes, para que a criança possa explorá-los de todas as formas que tiver interesse. Comumente vemos pais chamando a atenção dos pequenos para que não façam mau uso dos livros, como riscar, amassar ou rasgar. Mas como a criança irá gostar de um material e se vincular a ele se não puder mantê-lo próximo ou utilizá-lo naquilo que gera prazer, com coisas que já consegue fazer?

Para que a criança sinta-se envolvida pelos livros é importante que possa manifestar suas vontades diante dos mesmos, podendo escrever em suas páginas a história da forma como ela mesma imagina, com rabiscos ou desenhos, que mesmo não tendo significado para o adulto o tem para a criança. Aos poucos o pequeno vai internalizando os conceitos da história além de abrir-lhe a possibilidade de recontá-la do seu jeitinho, de acordo com a sua idade e capacidade, levando-a ao enriquecimento da imaginação, da criatividade e da linguagem.

É importante também que a criança se torne um bom ouvinte, que ela tenha condições de participar de momentos de narração de histórias, seja pelos pais, pessoas envolvidas em seu processo educativo ou ainda em livrarias, shoppings, teatros, etc. Mas nesse caso, é primordial que o contador já conheça a história, para que não faça a leitura corrida da mesma, de forma fria e sem atrativos, mas que a conte como se estivesse conversando com a criança e com os personagens, criando um fascínio por aquele que a ouve.

Hoje já existem edições de livros que vem com várias formas ativas de participação e envolvimento tanto do leitor como do ouvinte. São livros cheios de estímulos sonoros e mesmo visuais, como figuras tridimensionais, fantoches, sons das vozes dos personagens ou músicas da própria história.

Ensinar os pequenos a amar os livros não é difícil, pois existe um encanto que as histórias sempre transmitem. Aliás, a história por si só, os personagens juntamente com o imaginário de cada um nos conduz a outros lugares, a outras sensações, o que acontece também com a criança. E a partir dessas prazerosas sensações, o desejo de sempre querer mais.

Por Jussara de Barros
Graduada em Pedagogia
Equipe Brasil Escola

Como proceder com crianças que gaguejam

Gagueira: ajude seu aluno a se expressar melhor.

As causas da gagueira, chamada por especialistas de disfluência da fala, são um verdadeiro mistério. Várias pesquisas sugerem que ela pode ser genética, decorrente de disfunções fisiológicas ou de origem psicológica, porém, nada conclusivo. Como ponto de partida é fundamental que pais e professores saibam diferenciar quando a criança realmente manifesta a gagueira.

É comum que crianças entre 2 e 4 anos, que estão passando pelo processo de aquisição de linguagem, apresentem comportamentos típicos da gagueira, como repetição de palavras, sílabas e sons, prolongamentos de vogais e bloqueios. Esses sintomas podem permanecer na fala por apenas alguns meses e depois sumir sem qualquer intervenção. É a chamada "remissão espontânea", que está ligada ao desenvolvimento da linguagem e não à gagueira.

Contudo, é importante estar alerta e acompanhar cuidadosamente tal comportamento de fala que, quando instalado por um longo tempo, passa a ser mais do que comportamentos resultantes do processo de aquisição da linguagem, assumindo-se como gagueira.
O profissional apto a realizar uma avaliação diferenciada é o fonoaudiólogo especializado no atendimento dos Distúrbios da Fluência, com conhecimentos científicos e práticos sobre gagueira. A terapia fonoaudiológica visa melhorar as relações de comunicação e minimizar tanto o distúrbio quanto o sofrimento moral e interno do paciente.

É de suma importância que pais e educadores realizem um trabalho de parceria, buscando a melhor maneira de proceder com o indivíduo gago. Partindo desse pressuposto, algumas condutas devem ser adotadas, tanto pelos pais no ambiente familiar quanto pelos professores na escola, que serão de grande avalia para essa relação de comunicação:


Em casa:
Nunca diga 'pare', 'pense', 'respire' ou 'calma'. A criança não está nervosa, está gaguejando;
Apesar da dificuldade em comunicar, não complete palavras para a criança;
• Não interrompa a fala da criança;
• Converse em velocidade confortável e de forma mais pausada;
• Reduza o número de perguntas;
• Busque olhar nos olhos da criança quando ela estiver falando;
Durante o diálogo deixe a criança falar mais e busque balançar a cabeça para indicar que está compreendendo o que ela está falando;
• Tenha um tempo a sós com o filho, para que ele tenha liberdade para contar tudo o que quiser.

Na escola:

Apresente para a turma a questão da gagueira. Explique que a criança gaga não é diferente de ninguém;
• Estabeleça um contato freqüente com a família para acompanhar o desempenho da fala da criança em casa;
• Adote uma postura de acolhimento, que não é ter dó, compreenda a dificuldade da criança;
• Não peça para a criança falar dessa ou daquela maneira;
• Compreenda que gagueira não tem nada a ver com inteligência. Cobre da criança que gagueja o mesmo que cobra das outras crianças, com exceção da fala, é claro.
• Perceba os dias mais fáceis e os mais difíceis da criança, evitando expô-la, respeitando os dias mais difíceis;
• Estabeleça uma dinâmica de leitura em dupla ou coletiva;
• Em atividades pré-escolares, nunca deixe a criança para o final da brincadeira, porque essa atitude pode aumentar a ansiedade e o medo.
Por Elen C. Campos Caiado Graduada em Fonoaudiologia e Pedagogia

Pérolas do Enem

O tema da redação do Enem foi Aquecimento Global, e como acontece todo ano, não faltaram preciosidades. Lá vão: 1) "o problema da amazônia tem uma percussão mundial. Várias Ongs já se estalaram na floresta."(percussão e estalos. Vai ficar animado o negócio) 2) "A amazônia é explorada de forma piedosa." (boa) 3) "Vamos nos unir juntos de mãos dadas para salvar planeta." (tamo junto nessa, companheiro. Mais juntos, impossível) 4) "A floresta tá ali paradinha no lugar dela e vem o homem e créu." (e na velocidade 5!) 5) "Tem que destruir os destruidores por que o destruimento salva a floresta." (pra deixar bem claro o tamanho da destruição) 6) "O grande excesso de desmatamento exagerado é a causa da devastação." (pleonasmo é a lei) 7) "Espero que o desmatamento seja instinto." (selvagem)

Criança que Bate

As crianças copiam os exemplos dos pais

As crianças, à medida que crescem, vão descobrindo novas sensações, querem se arriscar em novas emoções, o que caracteriza que está desenvolvendo suas capacidades. Experimentar significa conhecer, sentir e a partir disso vai ampliando seus contatos com o mundo, não só no lado material, físico, mas principalmente no lado emocional.

Essas aprendizagens são de fundamental importância para as pessoas, pois a partir das descobertas feitas na infância é que vamos caminhando para os lados que mais nos agradam, vamos fazendo nossas escolhas para a vida.

Uma criança que tem todas as suas vontades satisfeitas, tende a se tornar manhosa, além de não aprender a lidar com pequenas frustrações, o que pode prejudicá-la mais tarde. Será que quando crescer todos irão fazer suas vontades? Será que na escola, no trabalho, conseguirá manter tudo conforme suas preferências?

Desde muito cedo as crianças precisam aprender a conviver, a respeitar as regras sociais, principalmente no que diz respeito ao próximo. E bater nas pessoas não é uma atitude aceitável no meio social.

Mesmo que em casa os pais permitam que o filho distribua tapas, é bom esclarecer que fora desse ambiente as pessoas não aceitarão e ele ficará mal visto por suas atitudes antissociais.

Então, é uma ilusão pensar que corrigir é besteira, pois o que não se aprende em casa se aprende em outros grupos sociais, muitas vezes de forma dolorosa, sofrida.

Na verdade, se a criança bate é porque aprendeu isso com alguém, teve contato com alguma atitude agressiva. Mesmo que não tenha levado um tapa, pode ter presenciado os pais batendo em irmãos mais velhos, ou outras crianças de seu contato batendo em alguém.

É importante que os pais identifiquem de onde está vindo a agressividade, e mostrem para a criança que não pode agir assim.

Existem outras causas que podem desenvolver essa atitude na criança, como ficar esquecida pelas pessoas da família, brincar sempre sozinha, o que a leva a tomar atitudes que chamem atenção.

O ciúme também é uma forma de deixar a criança agressiva. Ao ver seus pais mantendo troca de carinhos sentem-se inseguras, como se eles não a amassem. Quando isso acontece o melhor é rever o tempo gasto com a criança, se estão dando atenção, carinho e se tem o compromisso de distrair e brincar com a mesma.

O melhor é conversar com o pequeno, manter muita calma e paciência, e pedir para que ela não repita o gesto. E quando acontecerem os tapas, é interessante ensinar a trocá-los por um beijo, que é mais gostoso.

Por Jussara de Barros
Graduada em Pedagogia
Equipe Brasil Escola

Opinião: Estrutura atual do ensino fundamental traz transtorno para famílias

Defasagem na idade torna aprendizado possível, mas difícil.
Mudança para 9 anos vai adequar aluno à série que estuda.

Uma das mudanças que ocorrerá com a implantação do ensino fundamental de nove anos é a adequação da idade do aluno à série que estuda.

Hoje, tem funcionado da seguinte maneira: uma criança para frequentar uma determinada série, deve completar a idade correspondente a ela no ano em que vai cursá-la, que pode ser de primeiro de janeiro a 31 de dezembro. Com essa possibilidade, pode-se encontrar na mesma classe estudantes com quase um ano de diferença.


Essa forma de proceder trouxe transtornos para muitas famílias. Com a idéia de adiantar um ano a vida escolar do filho, mas não sendo obrigados a isso, muitos pais optaram por matricular seus pequenos que fazem aniversário no segundo semestre (às vezes mais para o final) na série correspondente à idade a ser completada. Os alunos acompanhavam a escola, mas à custa de muito esforço -provavelmente por lhe serem exigidas coisas além de suas possibilidades maturacionais.


Quando falamos de desenvolvimento infantil, a diferença de meses conta muito. Basta observarmos um bebê ao nascer e compararmos passados quatro meses. Muita coisa terá mudado. Na fase escolar, também observamos isso se considerarmos, por exemplo, uma criança que aniversaria em fevereiro e outra que completa a mesma idade em outubro.

Sabemos que aprender vai além de recursos intelectuais. Envolve aspectos sociais, biológicos, emocionais e ambientais. No início da escolarização, é mais importante a maturidade física e psíquica do que ser muito inteligente.


Quando há uma defasagem na idade escolar, o aprendizado se torna algo possível, mas muito difícil. Há o risco de que os alunos comecem a acreditar que não conseguem mesmo aprender direito, que não são capazes. Na verdade, são apenas muito novinhos para o que estão fazendo. As primeiras séries até conseguem levar com a ajuda dos pais. Mais lá para a frente, a possibilidade de ficarem retidos numa série é maior. As coisas vão ficando piores.

Um exemplo
Esse é um problema que uma leitora da semana passada trouxe: seu filho, que fará seis anos em agosto de 2010, ainda pode ir para o primeiro ano do fundamental. Porém, não sabe como está seu emocional para isso.

Sua preocupação é bem pertinente, pois, ao matriculá-lo com 5 anos no primeiro ano, ele fará a antiga primeira série com seis, e assim por diante. Não tem porque apressá-lo. Mas fazê-lo refazer o último ano do infantil também não tem sentido.
Esse é um período de transição e eles não são fáceis, acabam por nos colocar em situações complicadas. Vale lembrar que as decisões não são para sempre e que cada criança é uma.


A boa notícia é que, passada a fase de transição (após 2010), as crianças para se matricularem no primeiro ano do ensino fundamental deverão ter seis anos completos ou a completar no início do ano letivo. As coisas ainda estão se definindo, mas no geral as escolas aceitarão as matrículas para o ingresso no ensino fundamental das crianças que completarem seis anos até 30 de junho.


Com isso, muitas crianças que se adiantariam vão se sentir mais adequadas com o que estão aprendendo. E os pais não precisam se preocupar delas estarem perdendo um ano. Pelo contrário, um ano bem vivido tem mais valor do que viver muitos às pressas.

(Ana Cássia Maturano é psicóloga e psicopedagoga)

sexta-feira, 27 de novembro de 2009

A Deficiência Visual no Âmbito Escolar

A visão, um dos cinco sentidos fundamentais, exerce importante papel na vida de um ser humano. Sendo através da percepção visual, captando estímulos luminosos e pigmentares (as cores), desde os primeiros anos de vida, a principal forma pela qual surgem motivações que despertam o relacionamento com o meio.

Na infância, até a iniciação pré-escolar e escolar, é comum que o déficit da acuidade visual passe despercebido pelos pais, devido às experiências e manifestações da criança, com relação à noção do que seria enxergar bem, ou mesmo se queixar de um mal estar visual.

UMA CRIANÇA PODE MUITO BEM NÃO SABER DIZER O QUE VÊ, E COMO ESTÁ VENDO!

Contudo, quando inserida em contexto de aprendizagem sistêmica, o relacionamento com o mundo exterior (no ambiente escolar), uma criança com problemas oculares além do prejuízo intelectual decorrente o esforço visual, também enfrenta dificuldades de socialização.

Segundo a Organização Mundial de Saúde – OMS, a efetividade de programas comunitários, com participação docente, familiares e uma equipe técnica especializada, são essenciais para o desenvolvimento de Promoção de Saúde Oftalmológica, ofertando atendimento aos escolares em unidades de atenção (módulos), atuando na prevenção de agravos e recuperação visual das crianças.

Nesse sentido, tanto a família (no ambiente doméstico), quanto os professores (em sala de aula), atuariam na preliminar identificação de sinais e sintomas relativos à dificuldade visual das crianças, atentos aos seguintes parâmetros, cada um de acordo com suas competências:

- Avaliar a dificuldade do aluno para ler na lousa (quadro negro), ou em momento destinado a realização das lições de casa (atividade extraclasse);
- Observar se a criança apresenta constante cefaléia (dor de cabeça) quando em horários específicos de estudo;
- Notar se a criança aproxima freqüentemente objetos aos olhos, procurando visualizar melhor.

Mediante a constatação de situações que indiquem quadros repetitivos de desconforto visual, os professores devem prover orientações aos pais, para encaminhamento do problema ao profissional oftalmologista, responsável pelo diagnóstico.

A ampliação da função do educador, atuando como agente de saúde é extremamente básica para o desencadeamento de ações conjuntas e solidárias, procurando o ajustamento das diferenças discentes, não apenas comportamentais, mas também quanto às indisposições do organismo, aproximando no que possível às realidades, colaborando assim para o ensino progressivo.

Por Krukemberghe Fonseca
Graduado em Biologia
Equipe Brasil Escola

Professor cria perfil virtual para convencer jovem a fazer sexo

Um professor de ciência foi condenado nesta quarta-feira (30), na Inglaterra, a quatro anos de detenção. Matthew Knott, de 24 anos, se passou por uma adolescente na internet com o objetivo de convencer uma jovem de 13 anos, que conheceu na web, a fazer sexo com ele.

Knott enviou mensagens à garota e chegou a pedir fotos em que ela aparecia nua. Para se aproximar, ele inventou um perfil em que dizia ser uma garota chamada Jessica, de 15 anos – essa “amiga virtual” foi usada para encorajar o encontro entre a jovem e o homem, diz a publicação “Dalily Mail”.

Uma semana depois de criar “Jessica”, Knott conseguiu convencer a jovem a encontrá-lo pessoalmente. Ele a buscou em seu próprio carro, e a garota foi levada até o apartamento do professor. O homem exigiu que ela tirasse a roupa e fizesse sexo com ele.

O ex-funcionário do colégio Elton High School, em Manchester, está proibido de trabalhar com crianças e acessar a internet pelos próximos cinco anos. Ele admitiu ter se passado por uma adolescente na web e também de ter mantido relação com a jovem.

“Está absolutamente claro para todos que essas ações foram cuidadosamente planejadas e calculadas, de forma que ele pudesse encontrar essa criança para ter relações sexuais. Pais de toda a nação estão terrivelmente preocupados com o que seus filhos fazem quando usam a internet. Há pessoas como você que adotam outras identidades para encorajar as crianças a fazerem isso”, disse o juiz Michael Henshaw, responsável pela condenação.

Adrian Farrow, advogada da garota, afirmou que em maio Knott viu o perfil da adolescente – com sua foto e idade -- no site de relacionamentos Tagged.com. Usando o apelido Matt7145, o professor fez contato e os dois conversaram via comunicador instantâneo (uma ferramenta do próprio site) por cerca de uma hora. Na ocasião, ele deixou claro que tinha interesses sexuais por garotas daquela idade.

Na mesma época, a vítima passou a receber mensagens do perfil de “Jessica”, criado pelo próprio Knott. Nos textos, “Jessica” encorajava a jovem de 13 anos a se divertir.

Com esses dois perfis -- o verdadeiro e o falso -- o professor convenceu a garota a se encontrar com ele no dia 31 de maio. Depois do encontro, ela contou o que aconteceu a “Jessica”, que aconselhou a garota a apagar todo o conteúdo virtual que relacionasse o professor e sua vítima.

A adolescente tomou coragem e contou à mãe a história, o que acabou resultando na detenção do professor no início de junho.

Professor é preso por criar seita para manter relações sexuais com alunas

Um professor do ensino médio em San Antonio, no Texas, foi preso por criar uma sociedade secreta em que seduzia e mantinha relações sexuais com as alunas. De acordo com a polícia, Robert Rosseau, de 37 anos, exigia que as alunas fizessem sexo com ele antes de entrar para o grupo, como forma de demonstrar confiança no mestre.

O grupo chamado 'A Ordem' tinha como base, segundo Rosseau, ensinamentos da Bíblia, da maçonaria e da bruxaria. Uma aluna que se incomodou com as exigências do mestre denunciou o grupo à polícia. Rosseau dizia que 'ordens superiores' lhe davam o direito de ir para a cama com as jovens.

Uma vítima do golpe alegou que Rosseau selecionava trechos da Bíblia para 'legitimar as relações sexuais com integrantes do grupo'.

Professor é preso acusado de racismo em bar em Ilhéus

O professor Saulo da Cruz Ramos, que também é aspirante a oficial da Polícia Militar, está preso na carceragem da 7ª Corpin, em Ilhéus, no sul do estado, sob a acusação de racismo contra uma jovem. O professor estava no bar Mar Aberto, localizado na zona sul da cidade, no sábado (21), quando teria dito que Jamile Catarino Pacheco era uma “neguinha do cabelo chapado”.

De acordo com o depoimento da jovem, Saulo disse ainda que com ele, “preto não tem vez”. Jamile então procurou a delegacia da cidade. Após a denúncia, agentes da Polícia Civil prenderam o professor ainda no bar.

A família de Saulo tentou durante todo o domingo entrar em um acordo com Jamile, para que ela retirasse a queixa, a fim de que o professor deixasse o xadrez. Jamile, no entanto, não atendeu aos pedidos e manteve a denúncia contra Saulo. Como racismo é um crime inafiançável, ainda não se sabe até quando o professor ficará na carceragem.

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Gestalt? faça esse teste

''TESTE DA MORAL E ÉTICA.
-
Pergunta: Quantas pessoas te olham na foto?
Guarde sua resposta.


Pergunta: O que lhe chamou a atenção na foto abaixo?




Resultado: Se na primeira foto voce não viu o rapaz negro (entre os dois primeiros rapazes loiros sem boné), é porque voce é um racista;
Se na segunda foto voce viu a ''bunda'' da garota de vestido rosa
e não o ombro da garota de camiseta branca, é porque voce é um maniaco sexual;
Se voce viu o que não existia e não viu o que existia,
além de racista e pervertido sexual, você não está bem da cabeça.''

Cuidados com a Escola

É papel do gestor cuidar da aparência física da escola

Para que aconteça a aprendizagem na escola e haja um clima de respeito e segurança no ambiente alguns cuidados são necessários.

Na escola, tudo deve estar na mais perfeita ordem para que o aluno sinta-se valorizado e encontre no ambiente escolar a esperança de uma vida melhor, desde quem recebe o aluno no portão, até as instalações da sala de aula e outras dependências da instituição.

O preparo do ambiente escolar, tornando-o acolhedor, agradável e bonito aos olhos de todos, é uma ação pedagógica de responsabilidade do gestor da instituição.

Muitas escolas se encontram em estado físico tão destruído e mal cuidado que os alunos não sentem atração alguma pela mesma.

Imagine-se no lugar desses alunos, chegando a uma sala de aula com carteiras quebradas, pintura descascada, pouca iluminação, goteiras, dentre outros tantos pequenos problemas. Será que teria disposição e motivação para passar cinco horas do seu dia num local assim? Quais os valores da educação se não se pode estudar numa escola bem cuidada, limpa e bonita?

A aparência física da escola é importante para o aluno, pois esses cuidados demonstram que a direção da escola, ou seja, o gestor escolar, se preocupa em manter um clima de respeito aos alunos, sendo responsável pela parte educativa que cabe à diretoria da escola a apresentação física da mesma.

Além disso, a estruturação da grade curricular, o acompanhamento dos trabalhos dos professores, reuniões pedagógicas do corpo docente e administrativo, etc. são partes do processo de aprendizagem de responsabilidade do gestor, elementos que não podem faltar.

Em se tratando de escolas públicas, a depredação deve ser trabalhada com a comunidade. As pessoas precisam aprender que o público é algo de todos e, portanto, para o bem-estar das pessoas que moram naquela região. Se eles mesmos são tratados com desrespeito, com prédios mal cuidados e sem estrutura, sentirão que aquela escola não promove uma educação de qualidade. Afinal, uma coisa está relacionada com a outra, é a pura questão da motivação.

Por Jussara de Barros
Graduada em Pedagogia
Equipe Brasil Escola

A Nova Formação Continuada

Nos longos anos de educação ouvimos críticas a respeito das formações dos professores, da capacitação profissional, se as práticas docentes atingem ou não o aprendizado dos alunos. O que nem sempre isso é possível, pois o Brasil é um país que não investe em educação, não apresenta projetos consistentes na área, muitas vezes ficando os mesmos apenas na idealização, ou seja, no papel.

Com isso, as críticas voltam-se para os profissionais – professores, coordenadores e diretores de escola, que pouco tem culpa, uma vez que não recebem apoio do governo para se qualificarem melhor.

Além disso, os cursos de licenciatura estão em níveis péssimos, principalmente nas universidades particulares, totalmente desarticulados da realidade que o país apresenta, não acrescentam experiências concretas aos universitários, não exigem habilidades e competências para o exercício da profissão, simplesmente formam, formam e formam.

É mais importante ter um diploma universitário debaixo do braço ou num quadro em uma parede, do que se atingir qualificação profissional, mesmo que técnica, mas que possibilite o exercício sério e qualificado de uma profissão, que traga realização profissional e não só o salário no final do mês.

Na tentativa de reverter essa situação, o mais interessante seria o desenvolvimento de programas de apoio pedagógico e de formação, voltados para a educação pública no país.

Segundo o educador Luis Carlos de Menezes, da Universidade de São Paulo, o principal seria “reforçar imediatamente a capacitação e as práticas escolares, enquanto se reformulam os cursos de graduação”.

Nessa visão, já é possível encontrar em algumas Secretarias de Educação cursos voltados para o aperfeiçoamento profissional, tanto de professores como de gestores.

A janela principal dessa história deve se tornar porta de entrada para a qualificação, sem deixar que o idealizado caia no esquecimento. Promessas do Ministério da Educação, voltadas para esse fim, já existem. Basta que saiam do papel e sejam executadas.

Por Jussara de Barros
Graduada em Pedagogia
Equipe Brasil Escola

sexta-feira, 20 de novembro de 2009

20 de novembro dia da Consciência Negra

No dia 20 de novembro comemora-se o Dia Nacional da Consciência Negra, em homenagem à morte de Zumbi, líder do Quilombo dos Palmares.

O quilombo era uma localidade situada na Serra da Barriga, onde escravos se refugiavam. Com o passar dos anos, chegou a atingir uma população de vinte mil habitantes, devido ao aumento das fugas dos escravos.

Os escravos serviam para fazer os trabalhos pesados que o homem branco não realizava, não tinham condições dignas de vida, eram maltratados, apanhavam, ficavam amarrados dia e noite em troncos, eram castigados, ficavam sem água e sem comida, suas casas eram as senzalas, onde dormiam no chão de terra batida.

Muitas pessoas eram contra essa forma de tratar os negros e várias tentativas aconteceram ao longo da história para defender seus direitos. Em 1871 a Lei do Ventre Livre libertou os filhos de escravos que ainda iriam nascer; em 1885 a Lei dos Sexagenários dava o direito à liberdade aos escravos com mais de sessenta anos.

Mas Princesa Isabel foi a responsável pela libertação dos escravos, quando assinou a Lei Áurea, em 13 de maio de 1888, dando aos mesmos o direito de ir embora das fazendas em que trabalhavam ou de continuar morando com seus patrões, como empregados e não mais como escravos.

O dia da consciência negra é uma forma de lembrar o sofrimento dos negros ao longo da história, desde a época da colonização do Brasil, tentando garantir seus direitos sociais.

Hoje temos várias leis que defendem esses direitos, como a de cotas nas universidades, pois acredita-se que, em razão dos negros terem sido marginalizados após o período de escravidão, não conseguiram conquistar os mesmos espaços de trabalho que o homem branco.

Na época da escravidão os negros não tinham direito ao estudo ou a aprender outros tipos de trabalho que não fossem os braçais, ficando presos a esse tipo de tarefa.

Muitos deles, estando libertos, continuaram na mesma vida por não ter condições de se sustentar.

O dia da consciência negra também é marcado pela luta contra o preconceito racial, contra a inferioridade da classe perante a sociedade, além de temas como mercado de trabalho, discriminação política, moda e beleza negra, etnias, homenagens a negros que se destacaram.

Além desses assuntos, enfatizam sobre o respeito enquanto pessoas humanas, além de discutirem e trabalharem para conscientizar as pessoas da importância da raça negra e de sua cultura na formação do povo brasileiro e da cultura do nosso país.

O Dia da Consciência Negra, Feriado em muitos municípios, comemorado no dia 20 de novembro remete-nos a Zumbi dos Palmares, o maior ícone da resistência negra ao escravismo no Brasil. Data marcada país afora por manifestações, passeatas e seminários em várias cidades brasileiras, em cerca de 225 municípios trata-se de feriado, tamanha a importância do evento. O estado onde mais cidades decretaram feriado é o Rio de Janeiro.

O Mito:

Zumbi foi o grande líder do quilombo dos Palmares, respeitado herói da resistência anti-escravagista. Pesquisas e estudos indicam que nasceu em 1655, sendo descendente de guerreiros angolanos. Em um dos povoados do quilombo, foi capturado quando garoto por soldados e entregue ao padre Antonio Melo, de Porto Calvo. Criado e educado por este padre, o futuro líder do Quilombo dos Palmares já tinha apreciável noção de Português e Latim aos 12 anos de idade, sendo batizado com o nome de Francisco. Padre Antônio Melo escreveu várias cartas a um amigo, exaltando a inteligência de Zumbi (Francisco). Em 1670, com quinze anos, Zumbi fugiu e voltou para o Quilombo. Tornou-se um dos líderes mais famosos de Palmares. “Zumbi” significa: a força do espírito presente. Baluarte da luta negra contra a escravidão, Zumbi foi o último chefe do Quilombo dos Palmares.

O Dia da consciência negra:

A lei 10.639, de 9 de janeiro de 2003, incluiu o dia 20 de novembro no calendário escolar, data em que comemoramos o Dia Nacional da Consciência Negra. A mesma lei também tornou obrigatório o ensino sobre História e Cultura Afro-Brasileira. Nas escolas as aulas sobre os temas: História da África e dos africanos, luta dos negros no Brasil, cultura negra brasileira e o negro na formação da sociedade nacional, propiciarão o resgate das contribuições dos povos negros nas áreas social, econômica e política ao longo da história do país. Fonte: http://www.brasilescola.com

Dois adolescentes são detidos com droga em escola de Belo Horizonte

Foram encontrados 20 papelotes de cocaína com meninos de 12 e 13 anos. Acompanhados pelos pais, garotos foram ouvidos por juiz.

Dois adolescentes foram detidos, nesta quarta-feira (18), dentro de uma escola pública em Belo Horizonte. Foram encontrados 20 papelotes de cocaína com os meninos, que têm 12 e 13 anos.

A própria diretora da escola teria descoberto a droga com as crianças. Ela chamou os pais dos alunos e a polícia.

Segundo a polícia, os adolescentes teriam confirmado que eram usuários de droga. Eles teriam dito que consumiam a droga dentro do colégio.

Os meninos, acompanhados pelos pais, foram levados ao Centro Integrado de Atendimento ao Adolescente de Belo Horizonte, onde foram ouvidos por um juiz.

A Secretaria Municipal de Educação informou que os garotos vão continuar frequentando as aulas normalmente. Segundo a Secretaria, o colégio participa de diversos programas de redução da violência, como o Escola Ativa e o Escola Integrada.

quinta-feira, 19 de novembro de 2009

19 de novembro é o dia mundial do banheiro.

A Organização Mundial da Higiene (WTO) comemorou hoje, em Cingapura, o Dia do Banheiro, destinado à reflexão e à conscientização do planeta sobre a necessidade de este espaço ser mais limpo.

Com esse objetivo, a organização fundada há dois anos e estabelecida em Cingapura, mas com ramificações em 22 países, propõe que cada cidadão atue hoje como um "embaixador" do banheiro.

O manual de um bom embaixador recomenda a limpeza e a utilização das instalações sanitárias como se fossem as da própria casa, bem como a rapidez na hora da evacuação em respeito aos demais usuários.

Além disso, os embaixadores deverão emitir denúncias caso encontrem banheiros em mau estado, com mau cheiro e desprovidos de papel higiênico e sabão. Ao mesmo tempo, serão obrigados a elogiar os proprietários dos estabelecimentos sanitários que reunirem as condições exigidas.

A WTO pediu a cada um de seus membros, entre eles China, Filipinas, Índia, EUA, Reino Unido e Finlândia, que recolha informações sobre o estado dos banheiros públicos em seu território.

Esses dados serão utilizados na abertura da cúpula anual da associação, que no próximo ano acontecerá em Pequim, depois da conferência promovida em Taiwan sob o lema "É um problema de todos".

Na capital chinesa, os "defensores" do banheiro insistirão na necessidade de banheiros serem instalados nos países em desenvolvimento como a Índia, onde grande parte da população carece desse serviço.

Como explicou o fundador da WTO, Jack Sim, o grupo têm suas raízes na evidência de que "metade da população mundial não dispõe de banheiro e defeca em qualquer lugar".

Sim disse que o Dia do Banheiro é também uma oportunidade para que se discuta um recurso que já existia nos tempos do Império Romano e que não foi aperfeiçoado até o século XVIII. Foi em 1775 quando o relojoeiro e matemático britânico Alexander Cumming patenteou o primeiro modelo de vaso sanitário. "É um tema que sempre foi tabu e, por isso, queremos que as pessoas falem hoje disso sem inibições, porque sem discussão não há ação", acrescentou.

O fundador do grupo disse ainda que as discussões do Dia do Banheiro incluem qualquer tema relacionado ao seu uso, sua limpeza, seu desenvolvimento, em uma atípica convenção na qual não se descarta uma abordagem cômica do assunto para generalizar seu uso.

Sim reconheceu que não é por acaso que a WTO tem sua sede em Cingapura, um país obcecado pela higiene e onde o grupo sobrevive graças às doações do Ministério do Meio Ambiente.

Segundo ele, Cingapura é um exemplo de legislação sanitária, que impõe multas contra quem suja as ruas ou não puxa a descarga em banheiros públicos. A associação local do banheiro pediu hoje aos cingapurianos que enviem mensagens e e-mails detalhando o estado dos banheiros públicos que visitarem.

Já em junho, as autoridades locais lançaram sua própria campanha, que batizaram de "Banheiros Felizes" e que qualifica com diferentes estrelas os banheiros públicos, nos moldes do que é feito com os hotéis.


19 de Novembro - Dia da Bandeira

O dia 19 de novembro é o dia da bandeira, no Brasil.

A criação da data foi em razão da Proclamação da República, no dia 15 de novembro de 1889, onde a mesma foi apresentada. O Decreto número 4 deu legitimidade à bandeira, como símbolo nacional.

A primeira bandeira do Brasil foi criada em 18 de setembro de 1822, mas como não era oficial, perdeu lugar para o novo modelo. Mas a primeira bandeira hasteada em solo brasileiro foi a da Ordem de Cristo, vinda de Portugal.

As bandeiras têm diferentes significados e representam coisas distintas, como grupo, cidade, estado, país, instituição comercial, time de futebol, mas podem apresentar elementos comuns.

Os países, por exemplo, são representados por bandeiras e essas trazem o número de estados que o mesmo possui, além das cores, que possuem significados comuns. Geralmente o azul é a cor que simboliza a nobreza, já o vermelho representa os movimentos revolucionários.

O Brasil já teve vários modelos de bandeiras ao longo dos seus 509 anos de existência. No atual, o verde simboliza nossas matas, o azul nosso céu, o amarelo nossas riquezas, as estrelas são os estados do país e o branco a paz. Este modelo foi criado por Raimundo Teixeira Mendes e Miguel Lemos.

As primeiras bandeiras foram vistas nas antigas civilizações, onde os povos as utilizavam para representar seus exércitos, os responsáveis pela defesa do país. Serviam para evitar que os exércitos fossem confundidos com outras armadas. Isso fez com que se evitassem a morte de centenas de soldados, pois os exércitos aliados conseguiam identificar os grupos de soldados que não eram seus inimigos.

Algumas bandeiras apresentam características especiais, de acordo com as tradições do país.