A Psicanálise tem a profundidade característica das ciências humanas e o traço transgressor que coloca a busca pela verdade acima de julgamentos sociais. Tudo isso acaba contribuindo para a invenção e disseminação desses mitos.
Um que sempre surge em relação ao link entre psicanálise e publicidade é a idéia de manipulação do inconsciente a favor do capitalismo selvagem. Mas é importante destacar que a CO.R acredita na Psicanálise, não na manipulação. A via da manipulação é frágil, inconsistente, tem vida curta e não pode fazer parte de uma estratégia inovadora.
A visão que a CO.R tem sobre a relação entre Psicanálise e propaganda é outra. Vemos nessa ciência humana uma forma de aprofundar o nosso conhecimento sobre o universo do inconsciente e do target. Segundo a Psicanálise, o inconsciente corresponde ao nosso “eu verdadeiro”, nossos desejos mais puros – não intermediados pelos julgamentos da razão. Entender como ele funciona desvenda estímulos, bloqueios, o que se esconde por trás de respostas racionais e frases-feitas.
Ao ensinar que se sujar faz bem e através da maravilhosa iniciativa do selo “Aqui se brinca”, Omo ensina que a sujeira não é persecutória, faz parte da brincadeira e lembra que na infância brincar é tão importante quanto estudar. Por causa de exemplos como esse que apostamos na Psicanálise como uma das ferramentas de estudo capazes de nos ajudar a enviar mensagens construtivas às pessoas e positivas para as marcas - que passam a oferecer mais do que produtos.
Bárbara Bufrem
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