quarta-feira, 7 de outubro de 2009

70 anos da morte do pai da “medicina da alma do nosso século”

Hoje faz 70 anos que esse gênio da humanidade faleceu. Em homenagem à sua memória, quero relembrar a ligação entre a psicanálise e a propaganda e fazer um questionamento. Tenho a sensação de que, apesar de a publicidade já conhecer o potencial da psicanálise como ferramenta para entender a verdade do target, sinto que mesmo 70 anos depois da morte do Freud, ainda existem preconceitos e confusões acerca do uso, função e teoria da psicanálise no meio publicitário. Alguém aqui compartilha a mesma paixão pela psicanálise e tenta utilizá-la no trabalho?

*O Estadão publicou um caderno com várias matérias interessantes sobre os 70 anos da morte do Freud. Para quem não viu, segue o link.

Se eu tenho um ídolo na vida é Freud. Depois de ler sua biografia (o autor, Peter Gay, fez 8 anos de análise para estudar e entender Freud em profundidade para poder escrever o livro) e conhecer, além de sua obra, quem ele foi como ser humano, Freud tornou-se minha inspiração de vida, pensamento, filosofia, trabalho e paixão.

Ele clinicava muitas horas por dia, realizava diariamente pesquisas, escrevia livros, artigos, arrumava tempo para se corresponder por cartas com amigos e psicanalistas de vários lugares do mundo e ainda conseguia ser um ótimo pai e ter uma família equilibrada. Além de tudo, Freud trabalhou mesmo doente na cama até não conseguir mais segurar uma caneta. Isso é fazer do trabalho a sua paixão e da paixão o seu estímulo de vida.

Bárbara Bufrem

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