terça-feira, 6 de outubro de 2009

Pesquisas brilhantes, Psicólogos fascinantes!

Você sabia que o psicólogo Geoffrey Miller, da Universidade do Novo México, levou o prêmio IgNobel 2008 na categoria Economia por um estudo publicado em novembro passado na revista "Evolution and Human Behavior"? Nele, usando dados de 18 voluntárias, ele mostrou que dançarinas de striptease ganham mais dinheiro no pico de seu período fértil. Saiba maiores informações sobre esta fundamental descoberta (talvez a mais importante já feita pelo homem) na reportagem do site G1:

Strippers no período fértil ganham até 50% mais nas gorjetas

Uma questão que intriga os cientistas há séculos - fêmeas da espécie humana passam ou não por um período de cio? - acaba de receber uma contribuição inesperada: a das strippers. Pesquisadores americanos descobriram que elas ganham quase 50% mais gorjetas quando estão no auge de seu período fértil, o que indicaria que a platéia é capaz de detectar esse período de alguma forma.

Geoffrey Miller e seus colegas da Universidade do Novo México relatam, em estudo publicado na revista científica "Ev­o­lu­tion and Hu­man Be­hav­ior", os dados obtidos de 18 dançarinas de strip-tease. Por meio de um site, elas passaram para os pesquisadores informações sobre seu ciclo menstrual, seus horários de trabalho e seus ganhos durante um período de 60 dias.

O ciclo de fertilidade feminina corresponde ao ciclo menstrual, ao longo do qual os óvulos são liberados e colocados em posição para serem fertilizados. O que os pesquisadores viram é que havia uma correlação entre as gorjetas mais altas e o ponto desse ciclo onde a chance de fecundação do óvulo é máxima.

Nesses períodos ideais para conceber, as dançarinas ganhavam cerca de US$ 335 por cinco horas de trabalho, enquanto o ganho médio era de US$ 260. O pior desempenho financeiro ocorria durante a menstruação: só US$ 185. Trata-se de uma variação média de 45% nos rendimentos."

Esses resultados constituem a primeira evidência econômica direta da existência e da importância do estro [cio] em fêmeas humanas contemporâneas, num contexto real", escrevem os pesquisadores. O mais curioso é que as strippers que tomavam anticoncepcionais (suprimindo, dessa forma, seu pico de ovulação) também não tinham alta em seus ganhos.


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