A Fada do Dente, o Coelhinho da Páscoa e Papai Noel têm algum em comum: são criações dos adultos e objetos das crenças infantis. O problema é quando contar que todos esses seres não existem de verdade e não passam de uma invenção dos pais.
“Algumas crianças que acreditam em Papai Noel nunca questionam a existência dele até um evento decisivo dar uma prova inconteste da sua não-existência. Alguns desses eventos acontecem por acaso ou por acidente, outros são intencionais”, afirma o sociólogo Frances Chaput Waksler, autor de “The Little Trials Of Childhood: And Children's Strategies For Dealing With”, trabalho ainda não traduzido ao português.
Estudos nos Estados Unidos apontam que uma parte significativa das crianças descobre a verdade por volta dos sete anos. Metade das crianças pesquisadas entre 8 e 11 anos relataram que ainda acreditavam no bom velhinho.
Waksler aponta que as crianças – embora os adultos acreditem que não – são capazes de coletar evidências e usar a razão para descobrir a verdade. Não é por acaso, que o segredo é descoberto na idade em que estão iniciando o ensino fundamental.
“Como as crianças caçam evidências empíricas e científicas para confirmar ou refutar a existência do Papai Noel? Elas protagonizam todo o processo, consultado outras crianças ou tendo inferências a partir de experiências que elas já tiveram”, comenta o especialista.
Os adultos podem ser parte deste processo, dando pistas verdadeiras e falsas, sempre tomando cuidado para não decepcionar a criança. Algumas ficam bravas, como relata Waksler, ao descobrirem a verdade e uma alternativa para os pais é ficarem tão indignados quanto os filhos. Outra tentativa é uma nova reformulação do Papai Noel: dizer que ele nunca vai morrer no coração do filho e que, de alguma forma, ele existe de verdade – pelo menos na imaginação.
Se os pais estiverem em dúvida se devem incentivar ou não a coleta de provas sobre o Papai Noel, então podem conversar com os pais dos amiguinhos. A criança que acredita pode ficar deslocada em um grupo que não acredita.
“Adultos podem traçar quebra-cabeças sobre algumas ações atribuídas aos Papai Noel. Como, por exemplo, ele consegue entrar em uma chaminé ou que acontece se a pessoa não tem a chaminé?”, fala Waksler. Crer no bom velhinho é saudável para as crianças e o processo de descoberta pode ser mais ainda.
“Algumas crianças que acreditam em Papai Noel nunca questionam a existência dele até um evento decisivo dar uma prova inconteste da sua não-existência. Alguns desses eventos acontecem por acaso ou por acidente, outros são intencionais”, afirma o sociólogo Frances Chaput Waksler, autor de “The Little Trials Of Childhood: And Children's Strategies For Dealing With”, trabalho ainda não traduzido ao português.
Estudos nos Estados Unidos apontam que uma parte significativa das crianças descobre a verdade por volta dos sete anos. Metade das crianças pesquisadas entre 8 e 11 anos relataram que ainda acreditavam no bom velhinho.
Waksler aponta que as crianças – embora os adultos acreditem que não – são capazes de coletar evidências e usar a razão para descobrir a verdade. Não é por acaso, que o segredo é descoberto na idade em que estão iniciando o ensino fundamental.
“Como as crianças caçam evidências empíricas e científicas para confirmar ou refutar a existência do Papai Noel? Elas protagonizam todo o processo, consultado outras crianças ou tendo inferências a partir de experiências que elas já tiveram”, comenta o especialista.
Os adultos podem ser parte deste processo, dando pistas verdadeiras e falsas, sempre tomando cuidado para não decepcionar a criança. Algumas ficam bravas, como relata Waksler, ao descobrirem a verdade e uma alternativa para os pais é ficarem tão indignados quanto os filhos. Outra tentativa é uma nova reformulação do Papai Noel: dizer que ele nunca vai morrer no coração do filho e que, de alguma forma, ele existe de verdade – pelo menos na imaginação.
Se os pais estiverem em dúvida se devem incentivar ou não a coleta de provas sobre o Papai Noel, então podem conversar com os pais dos amiguinhos. A criança que acredita pode ficar deslocada em um grupo que não acredita.
“Adultos podem traçar quebra-cabeças sobre algumas ações atribuídas aos Papai Noel. Como, por exemplo, ele consegue entrar em uma chaminé ou que acontece se a pessoa não tem a chaminé?”, fala Waksler. Crer no bom velhinho é saudável para as crianças e o processo de descoberta pode ser mais ainda.
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