terça-feira, 25 de agosto de 2009

Produção Artística: O Nascimento de Vênus, de Sandro Botticelli - 1845

Vénus de Botticelli, um quadro muito popularizado, espalhado por toda a parte, em que Vénus surge como a deusa do amor, da beleza, recebendo rosas, seu símbolo, como que indicando que temos de transmutar a parte negativa, sensualidade em amor puro. E um dos meios de transmutação é por meio do cultivo das artes e, entre estas, a de Apolo, a Música, expressão do Verbo, do Amor, daí a sua união com a rosa.
O Nascimento da Vênus, no qual a Vênus aparece nua, aqui ela aparece completamente vestida, para que os espectadores ligassem a figura também à Virgem Maria. As outras figuras aparecem parcialmente vestidas ou envolvidas apenas com tecidos transparentes, tanto para mostrar a habilidade do artista quanto para mostrar seus corpos perfeitos (no Renascimento, ter um corpo mais “cheinho” era sinal de prosperidade e riqueza). O grupo das Três Graças figura na obra para representar a sensualidade, a beleza e a castidade, e estão na mira do Cupido, localizado na parte superior do quadro, no centro. A mulher que é abraçada por um homem empoleirado num galho são, respectivamente, a ninfa Cloris e Zéfiro, personificação do vento oeste. A ninfa Cloris se transforma em Flora, que tem como missão cobrir o mundo com flores. Por último, Hermes, na extremidade esquerda, dissipa as nuvens e fecha o ciclo da chegada da estação das flores.

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