segunda-feira, 31 de agosto de 2009

Marginais ou Marginalizados?

Marginalidade, um padrão cultural ou apenas um desvio do mesmo?

Entende-se que um homem marginal é aquele que, através da migração, educação, casamento ou alguma outra influência, abandona um grupo social ou cultural sem realizar um ajustamento satisfatório em outro e encontra-se na margem de ambos sem pertencer a nenhum. É um modo não básico de pertencer e de participar na estrutura geral da sociedade. Existe assim um padrão dominante regido por um conjunto de comportamentos, práticas, crenças e valores comuns aos membros de uma determinada cultura e, todos os subconjuntos como por exemplo os homossexuais, os ex-presidiários, os ciganos, entre outros, apenas por não seguirem os mesmos hábitos ou as mesmas crenças vão acabar por ser marginalizados. Sendo assim, leva-nos a questionar e a refletir até que ponto os padrões culturais são justos? Uma vez que quando nascemos não recebemos qualquer manual de instruções detalhado de como nos comportarmos enquanto individuo, enquanto sociedade, enquanto cultura. Será portanto justo estes estarem sujeitos ao preconceito apenas por não terem o mesmo tipo de educação que nós?! Mas por outro lado, sendo o ser humano, um ser prematuro e como capacidade de moldar o seu cérebro ao longo da vida, não deveria este saber interiorizar todos os conhecimentos de forma a poder integrar-se na sociedade? A tendência do homem nas sociedades é de repudiar ou negar tudo que lhe é estranho ou que não está de acordo com as suas tendências, costumes e hábitos. O preconceito leva à discriminação, à marginalização e à violência. Se desejamos combater o preconceito injusto e a discriminação indevida, a solução não é impor igualdade mascarada e fictícia por intermédio de leis. A solução é admitir e esclarecer as diferenças, as aparências e as realidades para que o sistema de defesa humana as compreenda e não rejeite o que é normal e saudável. A liberdade de interpretação pessoal deve ser sempre respeitada. Contudo, sabemos que atualmente isto não acontece, como já referi anteriormente, a sociedade reprime e põe à margem qualquer indivíduo baseando-se unicamente nas aparências, na empatia ou por exemplo, na religião que venera. Na minha opinião, devemos permitir que estes indivíduos se integrem e se socializem pois a cultura está sempre sujeita à integração. A socialização ocorre ao longo da vida: diferentes acontecimentos, contextos e tipo de relações exigem às pessoas, novas adaptações, novas aprendizagens e a criação de novas formas de ser, o que se torna sempre vantajoso para qualquer pessoa pois se nos prepararmos para possíveis mudanças e compreendermos o destino emocional reservado para nós, humanos, certamente a vida poderá florescer de acordo com as possibilidades de brilho de cada um. O individuo é moldado pela cultura própria da sua cultura, ou seja, nada daquilo a que um ser humano “pertence”, como a religião ou a sua educação permanece nos seus genes, é importante salientar a relevância de entender o conceito de cultura não como uma unicidade mas sim como uma diversidade de padrões de cultura, cada um deles com a sua relatividade. O conceito de cultura não termina na compreensão de que é um facto local, depende do homem, e de enorme variabilidade. Não defendo que nos tornemos uma única sociedade, de padrões culturais únicos, pois desse modo perderia o ser humano a sua diversidade e originalidade, porém se em cada sociedade, e em cada um de nós existir espaço suficiente para ao mesmo tempo conservar aquilo que nos foi transmitido, e também aceitar e “abraçar” outras culturas que estão à nossa volta, também, tornar-se-ia mais fácil compreender-nos a nós próprios. Sendo assim, estes sujeitos serão marginais ou marginalizados?! Os comportamentos marginais não poderão ser uma estratégia dos mesmos para tentar chamar à atenção e mostrar à sociedade que afinal estas pessoas ditas “não normais” também existem? Não será uma forma de “vingança” e de demonstrarem a sua revolta perante o mundo? A maioria das vezes estes sujeitos são considerados marginais, mas no fundo, não serão vítimas da ignorância da sociedade, do não conhecimento do que é diferente? A marginalidade é um problema inerente à estrutura de qualquer sociedade e varia em cada momento histórico, contudo é necessário que deixemos de olhar tanto para dentro de nós próprios, enquanto sociedade, e que consigamos olhar para a nossa volta, analisar, compreender e observar as acções e os comportamentos que existem para além dos nossos.
Fonte: o olhar da psicologia

Cantora Vanusa erra letra e ritmo do Hino Nacional

Nasce mais um hit da internet: Vanusa foi cantar o Hino Nacional na Assembleia Legislativa de São Paulo, no dia 19, e aprontou essa caca. Desafinou, perdeu o andamento, errou toda a letra (que ela estava lendo, detalhe), esqueceu de cantar. O povo aplaude antes de terminar pra ver se ela para. Vanusa nem aí: continua gemendo o hino todo errado, como um bicho machucado. Tipo de fogo. Toda cagada. Finalmente, é interrompida. Ainda dá pra ouvi-la balbuciar alguma frase, mas cortam o microfone.

Se o começo já parece muito ruim, tente ouvir depois do minuto 2:20.

Piora muuuito!

Vanusa esquece completamente a melodia do Hino Nacional, erra a letra várias vezes, se atrapalha toda…

No fim, alguém interrompe Vanusa e ela continua a cantar por mais
alguns segundos para só depois perceber que precisa parar.

Brasil de um sonho TENSO....
...A imagem do cruzeiro resplandece;
Gigante pela própria natureza;
És belo, és forte, és RISONHO e LÍMPIDO!

Veja o video:

Bullying nas escolas: como lidar?

Estudo mostra que muitas crianças se sentem inseguras no ambiente escolar

Como a escola do seu filho lida com o bullying? Embora esteja cada vez mais comum casos de crianças que sofrem agressões físicas e psicológicas, são poucas as medidas que algumas instituições tomam em relação ao problema. É o que detectou um estudo preliminar realizado pelo Núcleo de Análise e Comportamento da Universidade Federal do Paraná (UFPR), com 245 crianças. Os dados chamam a atenção para o ambiente escolar: 33% dos avaliados não se sentem seguros onde estudam.

Segundo Josafá Moreira da Cunha, psicólogo e pesquisador da UFPR, a intervenção de algumas escolas é falha. A probabilidade do bullying (termo em inglês que significa atos de violência, como xingamentos, humilhações) ser resolvido é maior quando a agressão é física. Outro problema, levantado pelo pesquisador, é quando acontece o bullying indireto, como a exclusão freqüente de uma brincadeira: muitas vezes os pais e os professores não ficam sabendo porque a criança não tem coragem de contar.

Para que a esse tipo de violência diminua é necessária uma atuação mais forte da escola, com regras específicas para casos de bullying. E os profissionais têm de buscar uma maneira de resolver os conflitos adeqüadamente. Mas a família também tem um papel importante: precisa estar presente nas escolas, cobrando e participando da rotina da criança. “A criança precisa se sentir segura para expressar suas necessidades, medos e ansiedades para a escola”, diz Josafá.

Atitudes como suspender o agressor ou colocá-lo para fora da sala de aula só geram mais violência. No Brasil, não existe uma legislação específica para o bullying. “Para as escolas há uma dificuldade em estabelecer o limite do aceitável e desejável”, diz Sandro Caramaschi, professor especializado em comunicação não-verbal e relacionamento humano da Universidade Estadual de São Paulo (Unesp). Enquanto uma criança “tira de letra” determinada situação, para outra é extremamente constrangedora. É aí que vale o bom senso e a observação de educadores e pais, para que haja uma intervenção rápida toda vez que algum caso de violência, física ou não, for detectado. "Esse é um caminho para que os números de bullying comecem a cair nas estatísticas", aponta Caramaschi.
Fonte: revistacrescer.globo.com

Filme: Falcão - Meninos do tráfico

Sinopse: revela os bastidores de um documentário explosivo. Com uma câmera na mão e a coragem de enfrentar o inesperado, MV Bill e Celso Athayde recolheram imagens e depoimentos estarrecedores, em todo pais, nos últimos sete anos. Dos 17 falcões entrevistados, 16 morreram ao longo da produção do documentário. Mesmo sendo apenas um menino, o Falcão não dorme, aprende a atirar, se necessário mata - e com muito mais freqüência morre. Infelizmente o poder publico não existe.

Baixe esse documentário aqui:

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Filme: O Que é Isso, Companheiro? - 1997

Em 1964, um golpe militar derruba o governo democrático brasileiro e, após alguns anos de manifestações políticas, é promulgado em dezembro de 1968 o Ato Constitucional nº 5, que nada mais era que o golpe dentro do golpe, pois acabava com a liberdade de imprensa e os direitos civis. Neste período vários estudantes abraçam a luta armada, entrando na clandestinidade, e em 1969 militantes do MR-8 elaboram um plano para seqüestrar o embaixador dos Estados Unidos (Alan Arkin) para trocá-lo por prisioneiros políticos, que eram torturados nos porões da ditadura.

O download foi dividido em 5 partes:

Parte 1 Parte 2 Parte 3 Parte 4 Parte 5

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domingo, 30 de agosto de 2009

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"de tanto ver triunfar as nulidades, de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer a injustiça, de tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar da virtude, a rir-se da honra, a ter vergonha de ser honesto..."

Rui Barbosa

Adolescente pediu três estrelas ao lado esquerdo do olho, mas saiu de lá com 56.

"Uma maluca belga, de 18 anos, foi a um estúdio e pediu três estrelas ao lado esquerdo do olho, mas saiu de lá com 56. Essa foi a história dela."
Os pais de adolescentes convivem com um eterno desafio, que é impor limites aos filhos. É um fenômeno da alternância de gerações. Os pais dos jovens de hoje foram educados de forma autoritária e, com medo de repetir o erro com os próprios filhos, acabaram caindo no extremo oposto, que é a permissividade. Um bom exemplo foi o da belga que mandou tatuar 56 estrelas no rosto.
A história todo mundo já sabe: uma garota belga de 18 anos que, ao lado do pai e do namorado, foi a um estúdio de tatuagem na cidade de Courtrai e pediu três pequenas estrelas no lado esquerdo do olho, mas deixou o local com 56 desenhos no rosto. Tentou processar o artista e conseguir uma boa indenização (*o equivalente a aproximadamente R$ 27 mil). Porém, na versão do tatuador romeno, no entanto, tudo foi diferente. Segundo ele, a garota estava de acordo com as 56 tatuagens. “Depois que seu pai viu, ela começou a ficar desesperada”, afirmou.
Agora, a maluca que acusou o tatuador, admitiu ter mentido. A belga disse que esteve acordada o tempo todo e que só inventou a história porque seu pai ficou "furioso". O tatuador, que negou o tempo todo ter feito as tatuagens sem o consentimento da menina, chegou a afirmar que bancaria parte do processo de remoção das tatuagens no rosto da garota, porque não gostava de ver um cliente insatisfeito.
Os especialistas concordam em um ponto: a boa educação do adolescente é aquela que começa na infância. É preciso estabelecer regras claras desde cedo para evitar futuros problemas de comportamento. A falta de limites é encarada como algo negativo pela própria criança. Caso contrário, a criança fica sem saber quem está certo. Ou, pior, pode explorar essa contradição. Os especialistas comparam o processo educacional a um barco. É importante que, desde a infância, os pais remem na mesma direção. Vivendo e aprendendo!

Fonte: literaturaclandestina

sábado, 29 de agosto de 2009

Filme: Quarta B

Sinopse: A professora de uma escola primária, o diretor, o zelador e quinze pais estão reunidos na mesma sala para discutir um tabu: o que fazer ao encontrar drogas com um aluno de 10 anos? Há uma proposta de todos tentarem entrar no universo das crianças que usam drogas e experimentarem juntos. Acusações, intrigas e muitas revelações vêm à tona enquanto cada um deles tenta proteger a própria família.

O download do filme foi dividido em 8 partes:

Parte 1 Parte 2 Parte 3 Parte 4 Parte 5 Parte 6 Parte 7 Parte 8

Filme: Vêronica

Sinopse: Verônica (Andréa Beltrão) é uma professora da rede municipal d Rio de Janeiro. Em seu trabalho ela precisa enfrentar assaltos, tráfico de drogas, roubo de equipamento escolar e homicídios. Após trabalhar na função por 20 anos, ela está esgotada e sem paciência. Um dia, ao sair do colégio em que trabalha, ela nota que ninguém veio buscar Leandro (Matheus de Sá), de 8 anos. Verônica decide levá-lo até sua casa, na favela, mas ao chegar descobre que traficantes mataram os pais de Leandro e agora estão atrás dele. Ela decide levá-lo consigo, buscando ajuda para escondê-lo.

Tamanho: 699 MB
Formato: AVI
Genero: Ação
Ano de Lançamento: 2009

Baixe esse filme aqui:
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A partir de amanhã


Jaqueline, a professora do "Todo Enfiado": Da Bahia para o Mundo

Em tempos de internet, a professora Jaqueline Carvalho, 26 anos, ganhou um pouquinho mais do que 15 minutos de fama previstos pelo pintor americano Andy Warhol, depois que chegou à rede mundial uma filmagem dela dançando num show de pagode.'Errei, mas quem não errou que atire a primeira pedra'

As cenas do cantor puxando a calcinha da educadora chegaram ao site Youtube e a professora virou celebridade instantânea, após o CORREIO ter revelado que Jaqueline perdeu o emprego na escola onde lecionava para crianças de pré-escolar e alfabetização, por causa do vídeo.
De bem: a professora e o vocalista da banda O Troco, Mario Brasil

A dança e as poses sensuais lhe custaram o trabalho, mas também trouxeram a fama. 'Jakie' passou o dia de ontem dando entrevista para vários veículos de imprensa, foi filmada, fotografada e ficou quase três horas ontem em rede nacional na Rede Record.

O caso também se espalhou pelo mundo através da Internet. O vídeo ficou entre os mais acessados no portal G1 (Globo.com) e foi parar até em Sites da Romênia. Jaqueline foi caçada por repórteres, câmaras e fotógrafos como se fosse “pop star”.

PERSEGUIÇÃO
A fama repentina com a repercussão da caso levou a professora a ser perseguida no bairro onde morava, o Vale dos Lagos. Ela lembrou que não podia nem sair de casa que os vizinhos tiravam sarro.

Jacke precisou mudar de bairro para evitar problemas

A dança da pedagoga causou grande debate. O público ficou dividido: enquanto muitos acham que ela não fez nada de errado para chegar a perder o emprego, outros defendem que ela ultrapassou os limites para uma professora.
Durante sua entrevista em rede nacional, Jaqueline admitiu que errou ao subir no palco e dançar pagode mostrando a calcinha. “Eu errei por causa da minha profissão”, admitiu.

EMBRIAGUEZ
A professora alegou ter dançado com a calcinha a mostra porque bebeu duas garrafas de uísque e ainda consumiu cerveja. Ela reclamou da discriminação que vem sofrendo depois que o vídeo foi parar na internet. “Eu errei, mas quem não errou que atire a primeira pedra”, disse. Jaqueline acrescentou que não foi só criticada. “ Me elogiaram também, 100% dos homens falaram muito bem de mim, mas as mulheres devem ter inveja”, reclamou.

Jaqueline revelou ainda que percebeu o exemplo que pode ter dado no vídeo dentro da própria casa. “Peguei minha filha assistindo (ao vídeo) e fazendo o mesmo movimento que eu estava fazendo no palco. Mas eu sentei com ela e expliquei que o que fiz era errado”, falou a professora, durante entrevista na TV.

A professora diz que admitiu para a própria filha que fez algo errado

Apesar da fama repentina, Jaqueline diz não querer ser uma celebridade. Ela afirmou que não pretende seguir a carreira de dançarina de pagode, nem quer tirar proveito da caso para se projetar.

“Eu não sou Sheyla Carvalho, Carla Perez ou Roseana Pinheiro. Não sou dançarina, sou professora”. E quando questionada sobre o que mais queria neste momento, foi direta: “Um emprego”.

Fonte: correio24horas.globo.com

Professora ganha prêmio por incentivar alunos a gostar de MPB

Depois de ouvir de alunos na faixa etária entre 5 e 6 anos que as músicas preferidas eram hits como Rala a tcheca no chão, Desce com a mão no tabaco e Cadê os cachaceiros, a professora Adriana Rodrigues dos Santos, da Creche Municipal Vovô Zezinho, resolveu Entrar em ação. Mergulhou de cabeça na MPB e estudou uma forma de fazer com que os alunos passassem a ter com as canções do gênero a mesma intimidade que tinham com o pagode e o arrocha. Além de a iniciativa ter rendido resultados no aprendizado, garantiu a ela um lugar entre os dez melhores trabalhos do país voltados para educação infantil no Prêmio Professores do Brasil.

O resultado foi divulgado, segunda-feira(17), no Diário Oficial da União, e a premiação ocorre nos dias 2 e 3 de dezembro, no Ministério da Educação (MEC). 'Percebi que os alunos tinham um vocabulário inadequado para a idade e decidi usar a linguagem musical para transformar esta realidade', contou a professora, que inscreveu o projeto Vamos Aprender com a MPB?. Assim como qualquer disciplina convencional, a música passou a ser trabalhada religiosamente em sala de aula e a iniciativa foi bem recebida pelos alunos.

Diariamente, os pequenos entoam empolgados um repertório que inclui nomes como Vinicius de Moraes, Guilherme Arantes e Marisa Monte. Maicon Ferreira Nogueira, 6 anos, diz que sua música preferida é A casa, de Vinicius de Moraes, e tem orgulho em contar que já viu o monumento em homenagem ao Poetinha, em Itapuã. 'É uma música que fala sobre a casa da gente', diz, referindo- se à letra, que fala de uma casa que não tinha nada.

Já a pequena Nairane dos Santos, 6 anos, não esconde Que a predileta mesmo é Lenda da sereia, interpretada pela cantora Marisa Monte. 'É uma música que traz alegria, a gente canta mexendo com os braços', diz. Na verdade, mais do que cantar as letras, eles fazem questão de acompanhar com coreografias.

Ao levar a música para sala de aula, a professora buscou despertar nas crianças o interesse pela leitura e pela escrita, além de ampliar o vocabulário da garotada. E hoje, comemora ganhos expressivos.

'É muito gratificante perceber que, antes do projeto, 11 dos 18 alunos sequer diferenciavam letras de desenhos. Hoje, a situação é outra', comemora a professora, que fez questão de compartilhar a alegria pelo prêmio com os alunos. A boa notícia chegou anteontem, enquanto participava de uma reunião para discutir a festa de encerramento do ano letivo. O resultado só veio confirmar uma crença que ela já tinha: é possível, sim, fazer educação de qualidade na escola pública.

'Trabalho há 13 anos com educação, sendo que, dez deles foram dedicados à rede privada. Encarei o ingresso na rede pública como um grande desafio e hoje sei que é possível realizar um bom trabalho', avalia Adriana, que trocou a sala de aula de um colégio tradicional como o Marista por uma escola voltada para uma comunidade humilde do bairro de Arenoso.

POR QUE MÚSICA? A professora Conta que escolheu a música por considerá-la um importante meio de estimular a criatividade, além de possibilitar correlações entre a criatividade e a criação de formas de pensar ou entender o mundo. 'A música representa não só uma ferramenta de entretenimento, mas também, auxilia no aprendizado da fala, do ouvir e também na coordenação motora', explica.

Extrapolando as fronteiras Da sala de aula, através do projeto, Os alunos tiveram a oportunidade de conhecer a Praia de Itapuã, tão cantada nas músicas de Vinicius de Moraes, e a Casa da Música, no mesmo bairro, além de assistir a uma apresentação da Orquestra Sinfônica da Bahia e de participar de uma oficina de música.

A diretora da Creche Vovô Zezinho atribui o prêmio ao trabalho de parceria que é desenvolvido na instituição. 'Quem faz a escola pública somos nós e, aqui, o compromisso de cada um é em fazer o melhor que pode', defende a diretora. Este é o segundo prêmio nacional que a escola recebe. Já em âmbito local, ela acumula outras cinco premiações. Mas, se depender da equipe, virão outros.

(Reportagem publicada na edição de 19/11/2008 do CORREIO)


sexta-feira, 28 de agosto de 2009

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Cultura, arte ou poluição visual?


Grafite ou grafito (do italiano graffiti, plural de graffito) é o nome dado às inscrições feitas em paredes, desde o Império Romano. Considera-se grafite uma inscrição caligrafada ou um desenho pintado ou gravado sobre um suporte que não é normalmente previsto para esta finalidade - normalmente em espaço público.
Por muito tempo visto como um assunto irrelevante ou mera contravenção, atualmente o grafite já é considerado como forma de expressão incluída no âmbito das artes visuais, mais especificamente, da street art ou arte urbana - em que o artista aproveita os espaços públicos, criando uma linguagem intencional para interferir na cidade. Entretanto ainda há quem não concorde, equiparando o valor artístico do grafite ao da pichação, que é bem mais controverso.
A partir do movimento contracultural de maio de 1968, quando os muros de Paris foram suporte para inscrições de caráter poético-político, a prática do grafite generalizou-se pelo mundo, em diferentes contextos, tipos e estilos, que vão do simples rabisco ou de tags repetidas ad nauseam, como uma espécie de demarcação de território, até grandes murais executados em espaços especialmente designados para tal, ganhando status de verdadeiras obras de arte. Os grafites podem também estar associados a diferentes movimentos e tribos urbanas como o hip-hop.
Fonte: cpcmbm

Como o brasileiro avalia a educação

Apenas 9% dos brasileiros consideram a baixa qualidade do ensino e o fato de os alunos não estarem aprendendo como os principais problemas da Educação no País. É o que revela a pesquisa sobre a Educação Básica Pública no Brasil, realizada pelo Ibope Inteligência para a CNI - Confederação Nacional da Indústria, em parceria com o movimento Todos Pela Educação. De acordo com os dados, os baixos índices de aprendizagem são apontados como o sexto principal problema da Educação no País.

Para os entrevistados, o principal problema da Educação é termos professores desmotivados / mal pagos, que aparece em primeiro lugar, na opinião de 19% dos entrevistados. Logo em seguida está a falta de segurança / drogas nas escolas, que é apontado por 17%. Para 15%, o maior problema é a falta de escolas; para 12% o número de professores é insuficiente; e 11% acreditam que os docentes estão desqualificados / despreparados. Outro ponto de destaque no levantamento é que 0% dos entrevistados considera a falta de participação dos pais como principal problema da Educação.

Na avaliação do presidente executivo do Todos Pela Educação, Mozart Neves Ramos, questões emergenciais como a violência, a falta de vagas ainda são mais perceptíveis, do que as estruturais, como o aprendizado. Segundo ele, essa percepção ainda é um reflexo da baixa escolaridade no Brasil, “acredito que essa demanda deve aumentar no futuro, sobretudo porque o grau de escolaridade está crescendo e, com isso, as futuras gerações serão mais críticas e sensíveis à questão da qualidade do ensino”.

A oficial de Educação do UNICEF no Brasil, Maria de Salete Silva acredita que, apesar de a questão da aprendizagem aparecer em apenas sexto lugar, os cinco primeiros problemas apontados na pesquisa estão relacionados à qualidade da Educação, com exceção da violência. “Os resultados demonstram, sobretudo, que a sociedade está sensível à questão da desvalorização dos professores, de certa forma a população está olhando para o ator fundamental: o professor”, explica.

Questionados sobre a evolução da qualidade da Educação Básica, 60% dos entrevistados afirmam que ela está melhorando, 13% considera o ritmo da melhora acelerado e para 47% os avanços ocorrem lentamente. Ainda segundo a pesquisa, 41% da população classifica a Educação Básica pública como ótima ou boa. Na região Sudeste, a mais critica do País, esse percentual é de 32%, no Norte / Centro-Oeste 40%, no Nordeste 46% e no Sul a avaliação positiva chega a 54%.

No interior, a percepção sobre a Educação é mais positiva do que nas capitais e periferias. Quase 50% dos entrevistados do interior avaliam o ensino como ótimo ou bom, na periferia esse percentual cai para 31% e chega a 27% nas capitais. Quanto maior o município, mais a população é crítica em relação à qualidade do ensino.

Nas cidades de até 20 mil habitantes, 56% avaliam a Educação Básica como ótima ou boa; para aquelas cuja população está entre 20 mil e 100 mil o percentual cai para 44%; e naquelas com mais de 100 mil habitantes a avaliação positiva chega a 33%. De acordo com Maria de Salete, essa diferença de avaliação talvez ocorra porque no meio urbano há uma melhor compreensão do que é considerado qualidade. “Isso pode estar relacionado ao fato de nas zonas urbanas haver um repertório maior de comparação, devido ao acesso à informações e à maior facilidade em dar continuidade aos estudos” afirma consultora do UNICEF.

Os números indicam, também, que quanto menor a renda familiar do entrevistado, melhor é a avaliação dele sobre a Educação: 55% das pessoas com renda familiar de até um salário mínimo consideram a Educação ótima ou boa. Para aqueles com renda entre um e dois salários mínimos, esse percentual é de 46%; entre os de mais de dois e até cinco salários, 34%. Entre a população com renda familiar superior a dez salários, a satisfação cai para 17%.

A pesquisa foi realizada entre os dias 05 e 08 de dezembro de 2008 e ouviu 2002 eleitores com 16 anos ou mais em 141 municípios brasileiros. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos.

Quase metade dos brasileiros não está satisfeita com sua escolaridade

A pesquisa também revela que quase a metade dos brasileiros, 45%, está insatisfeita com seu nível de escolaridade. O que pode indicar uma grande demanda potencial por mais oportunidades de Educação. Vale destacar que 56% das pessoas que concluíram até a 4ª série do Ensino Fundamental estão insatisfeitas com a sua escolarização e entre os que concluíram esta etapa de ensino o percentual é de 52%. Já entre aqueles que concluíram o Ensino Médio a insatisfação é de 41%.

Sobre a atuação no mercado de trabalho, 35% dos entrevistados afirmam estar insatisfeitos em relação à sua qualificação para atuação em sua área profissional. Para aquelas pessoas com escolaridade até a 4ª do Ensino Fundamental esse percentual chega a 40%.

Além disso, cerca de 1/3 dos brasileiros com escolaridade até a 4ª série do Ensino Fundamental não exclui a possibilidade de voltar a estudar nos próximos dois anos. Entre aqueles que concluíram o Ensino Fundamental esse percentual é de 55% e entre aqueles com Ensino Médio esse número é de 78%. E dentre os que excluem a possibilidade de estudar novamente, 29% aponta a falta de tempo como o principal argumento para não voltar às salas de aula e 12% acredita não ter recursos suficientes para voltar a estudar.

Para a diretora executiva do Instituto Paulo Montenegro, Ana Lúcia Lima, “a pesquisa demonstra que quase a metade dos brasileiros tem consciência das limitações impostas por uma escolaridade insuficiente e há uma grande disposição para voltar a estudar”. Ela acredita que criar oportunidades efetivas para que isto aconteça é um desafio que deve ser assumido por toda a sociedade.

Fonte: mercadoetico.terra.com.br

Filme: A guerra do fogo

Um ótimo filme mostrando a pré historia e também as diferenças de povos tribais.

Estudo profundo e delicado sobre a descoberta do fogo na pré-história. Coube a Burgess criar uma ”linguagem falada” e ao etnólogo Desmond Morris a linguagem corporal e gestual das tribos beneficiadas pelo fogo. Baseado no livro de J.H. Rosny Sr.




O download do filme foi dividido em 2 partes:

Parte 1 Parte 2

Uma realidade nas escolas: Eu não sei escrever em letra cursiva

Pouco estimuladas nos colégios e atraídas pelo computador, cada vez mais crianças têm dificuldades na escrita corrida.
Carina Rabelo

A letra ilegível era uma marca registrada dos médicos e suas receitas indecifráveis. Hoje, rompeu as fronteiras da profissão e se tornou quase uma tendência na sociedade da pressa. A ilegibilidade é uma das consequências da substituição do caderno pelo computador e da pouca ênfase que se dá ao ensino da letra cursiva nas escolas. Em outros tempos, os cadernos de caligrafia moldavam a escrita dos alunos. Até hoje, representam um importante rito de passagem para crianças recém-alfabetizadas que conseguem ultrapassar a barreira da letra de forma e se capacitam na cursiva - aos 6 anos, elas já se dividem em grupos dos que dominam o mundo da "letra corrida" e daqueles que ainda continuam nas "letras separadas". Mas o entusiasmo é arrefecido com o passar dos anos. Elas precisam fazer pouco uso da técnica, pois até as provas são de múltipla escolha - basta marcar um X nas alternativas propostas e ir para casa sem gastar a caneta. Fora de uso, a letra perdeu a uniformidade e a nova grafia mescla traços cursivos com letras maiúsculas, comprometendo até mesmo os sinais de acentuação, como o til (~), que virou um traço (-). Nem sempre a legibilidade é mantida. E dá-lhe garranchos incompreensíveis.

O impacto da disgrafia - a escrita incompreensível - na vida das pessoas vai além do senso estético. Quem sofre deste distúrbio pode ser tachado de desleixado ou problemático. E não ser compreendido na sociedade da informação é um fardo que poucos podem carregar. A solução? Recorrer aos textos digitais do e-mail e mensagens instantâneas, como MSN e SMS. "A tecnologia pode ser a aliada e a vilã da história", afirma Marco Arruda, neurologista da infância e da adolescência e diretor do Instituto Glia de Cognição e Desenvolvimento. O excesso de informação, a falta de tempo e o conforto da internet contribuem para a deformidade da letra, que se torna dispensável e, quando utilizada, apressada e incompreensível. "Escrevo muito rápido. Não dá tempo de enfeitar", afirma Lucas Dias Oliveira, 12 anos, que foi reprovado no ano passado porque os professores não conseguiram corrigir a sua prova. "Não entendi nada", assinou a professora na avaliação. "Ele é extremamente inteligente e rápido.

Tem uma velocidade incrível no teclado", afirma a sua avó, Marialva Dias.
"Mas a letra é um garrancho." Os esforços de Marialva, que comprou dezenas de cadernos de caligrafia e livros para o neto, não foram suficientes para que o menino deixasse o computador e melhorasse a grafia. "Ele é agoniado, ansioso e necessita de acompanhamento psicológico para melhorar a letra", afirma.

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quinta-feira, 27 de agosto de 2009

Filme: Meu mestre, Minha vida

Sinopse: Em Nova Jersey, uma escola com sérios problemas de violência e tráfico de drogas. Usando métodos pouco ortodoxos, algumas vezes violentos, ele transforma os alunos. Arrogante e autoritário, o professor Joe Clark (Morgan Freeman) é convidado por seu amigo Frank Napier (Robert Guiullaume) a assumir o cargo de diretor na problemática escola em Paterson, New Jersey, de onde ele havia sido demitido. Com seus métodos nada ortodoxos, Joe se propõe a fazer uma verdadeira revolução no colégio marcado pelo consumo de drogas, disputas entre gangues e considerado o pior da região. Com isso, ele ao mesmo tempo coleciona admiradores e também muitos inimigos.

O download foi dividido em 4 partes:

Parte 1 Parte 2 Parte 3 Parte 4

Filme: Adorável professor

Em 1964 um músico (Richard Dreyfuss) decide começar a lecionar, para ter mais dinheiro e assim se dedicar a compôr uma sinfonia. Inicialmente ele sente grande dificuldade em fazer com que seus alunos se interessem pela música e as coisas se complicam ainda mais quando sua mulher (Glenne Headly) dá à luz a um filho, que o casal vem a descobrir mais tarde que é surdo. Para poder financiar os estudos especiais e o tratamento do filho, ele se envolve cada vez mais com a escola e seus alunos, deixando de lado seu sonho de tornar-se um grande compositor. Passados trinta anos lecionando no mesmo colégio, após todo este tempo uma grande decepção o aguarda.

O download foi dividido em 14 partes:
Parte 1 Parte 2 Parte 3 Parte 4 Parte 5 Parte 6 Parte 7 Parte 8 Parte 9 Parte 10 Parte 11 Parte 12 Parte 13 Parte 14






Professora dança em pagodão e acaba perdendo o emprego



A professora de educação infantil e alfabetização J. C., 28 anos, não tinha como calcular que cada passo de dança que deu naquela noite de junho, na casa de shows Malagueta, no Corsário, daria um resultado negativo em sua vida. Ela não imaginou que, ao subir ao palco para participar de uma coreografia em que o vocalista de uma banda de pagode puxa a sua calcinha, seria penalizada com tanto rigor.



Por causa da dança sensual, que vazou na internet, J. foi demitida do cargo de professora da alfabetização do ensino fundamental de uma escola particular. um dos mais tocados sucessos dos atuais guetos de pagode da cidade, a música 'Todo enfiado', da banda O Troco, embalou a demissão da professora.
O apelo vem da letra e o vocalista Mário Brasil obedece com gosto. Levanta a calcinha de mulheres nádegas acima. Filmada por dezenas de celulares, a imagem de J. caiu na rede no dia seguinte. A professora aparece num vestido curto, com estampa de oncinha, ao lado de mais três jovens, todas realizando a mesma coreografia de dar inveja a qualquer Boquinha da garrafa.

“Não tiro a razão da escola porque trabalho com educação infantil. Todo ser humano erra e estou arrependida. Não estava nas minhas condições normais. Consumia álcool”, diz J., que tem uma filha de 7 anos. O CORREIO tentou entrar em contato com dois telefones do ISO, mas não obteve sucesso.

Mudança
Ridicularizada no bairro em que morava, São Rafael, J. se mudou para a casa de parentes, na Ribeira. O motivo de sua demissão surpreendeu fãs e integrantes da O Troco.

“O que ela faz na vida pessoal, fora do trabalho, é problema dela. Pelo amor de Deus, aquilo é uma brincadeira de palco, não pode prejudicar uma pessoa a esse ponto”, diz o empresário do grupo, Júnior Badega.

”Jacki é uma menina de família. Ninguém tem o direito de julgar ela assim” concorda Mário Brasil. “A demissão não tem a mínima justificativa”, completa o produtor Cláudio Magrini, lembrando que J. é pedagoga e cursa pós-graduação.

Quanto ao vídeo, virou mania na rede. Na terceira semana no ar, contabilizava mais de 90mil acessos noYouTube. Depois, outras filmagens com o mesmo conteúdo foram postadas. Shows na capital e no interior, com mulheres realizando a coreografia, podem ser facilmente encontrados. Mas nenhum bate o recorde da edição em que a professora aparece. Até a noite de ontem, eram 101.504 acessos.

Mulherio fica indócil durante as apresentações
Criada há um ano, O Troco é uma das bandas de pagode mais solicitadas do momento. Formada por 11 integrantes, faz entre três e quatro apresentações semanais e provoca delírios coletivos por onde passa. Nas exibições do You Tube, aparece em animadíssimos ensaios em cidades como Simões Filho, Valença e Vera Cruz.

A música ‘Todo enfiado’, principal responsável pelo recente estouro, foi composta pelo próprio vocalista. Mário Brasil garante que, antes de colocar qualquer mulher no palco, toma o cuidado de confirmar se realmente ela tem mais de 18 anos.

“A gente pergunta se elas são maiores e podem responder pelos seus atos. Se forem, não vemos por que não fazer a coreografia”, argumenta. Mário ainda revela que o sucesso é solicitado antes mesmo de o show começar, e se não for tocado a banda é repreendida pelo público.

“É briga pra subir no palco, amigo. A gente não força ninguém a nada. Elas já vão preparadas. No último show, puxei uma calcinha que tinha uma corrente de metal no fundo. A corrente quebrou e a menina ficou sem nada por baixo”, diz o cantor.
(Notícia publicada na edição impressa de 27/08/2009 do CORREIO

Filme: Sociedade dos poetas mortos

Sinopse: Em 1959 na Welton Academy, uma tradicional escola preparatória, um ex-aluno (Robin Williams) se torna o novo professor de literatura, mas logo seus métodos de incentivar os alunos a pensarem por si mesmos cria um choque com a ortodoxa direção do colégio, principalmente quando ele fala aos seus alunos sobre a "Sociedade dos Poetas Mortos".


Baixe esse filme aqui:

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quarta-feira, 26 de agosto de 2009

Assista o Enigma de Kasper Hauser "Online"

É possível alguém viver toda sua vida sem aprender nada e nem ter contato com nenhum outro ser humano?

Talvez...

Há um caso real muito curioso, ocorrido na Alemanha do século XIX. Um rapaz de 1 5 anos foi deixado numa vilarejo e encontrado por estranhos. Descobriu-se que ele nunca havia visto nenhum outro ser humano e nunca tivera nenhum tipo de instrução. Na verdade, viveu toda sua vida, desde bebê (com que idade?), em uma cela. Não sabia falar, e mal conseguia ficar em pé pois nunca aprendera a andar. Durante toda sua vida fora escondido do mundo por algum motivo misterioso.

Assista online no youtube através dos links

Parte 1 Parte 2 Parte 3 Parte 4 Parte 5
Parte 6 Parte 7 Parte 8 Parte 9 Parte 10 Parte 11

Xuxa e sua filha "alfabetizada" em inglês

Xuxa Meneghel se irritou com seus seguidores no Twitter na madrugada desta quarta-feira. Durante as gravações de “O Fantástico Mistério de Feiurinha”, a apresentadora contava seus passos pelo microblog, quando deixou sua filha, Sasha, fazer um comentário. “Sou eu Sasha. Estou aqui filmando e vai ser um ótimo filme. Tenho que ir... Vou fazer uma sena com a cobra” .

No que a maioria percebeu o erro de portugês da menina e começou a detonar. Depois disso, Xuxa apagou a mensagem e escreveu: "Pra quem não sabe, minha filha foi alfabetizada em inglês e vou pensar muito em colocar ela pra falar com vocês. Ela não merece ouvir certas m... Fui. Vocês não merecem falar comigo nem com meu anjo".

Engraçado, diz que a filha foi alfabetizada em inglês, entretanto, não sabe nem sequer fazer bom uso da sua língua oficial. essa só poderia ser mesmo a rainha dos baixinhos
Por Heider Assis

Iáskara no programa "Na mira"


A aluna Iáskara sherly fez hoje uma excelente contribuição no programa policial Baiano "Na mira" conduzido pelo apresentador Uziel Bueno, no seu texto, Iáskara comentava sobre o vergonhoso estilo cultural dos Soteropolitanos, que se faz no terreno dos pagodes com letras exageradamente vulgares e danças chocantes, o tema tem se transformado em assunto sensasionalista da semana, uma vez que uma das mulheres que subiram no palco foi surpreendida pelo cantor que enfiou a calcinha da mesma, toda dentro do ânus, era uma educadora, e pelas últimas informações, essa professora já foi despedida do seu cargo. seria interessante se o governo da Bahia fizesse investimentos em cultura, não em cultura inútil, mais sim em uma cultura que possa transformar o ser humano, uma cultura que seja acessível, é muito triste saber que um circo de grande porte como o Cirque Du Soleil veio ao nosso estado e simplesmente a burguesia teve acesso a este tipo de lazer.
Por Heider Assis

Idéia de camisa

Filme: Sócrates

Com direção do mestre italiano Roberto Rossellini (Roma, Cidade Aberta), esta superprodução européia é a cinebiografia de Sócrates (470 - 333 a.C.), um dos maiores filósofos da Humanidade. Este DVD traz ainda um revelador depoimento de Roberto Bolzani, professor de Filosofia (USP) e especialista em filosofia socrática. Rossellini mostra o final da vida de Sócrates, em especial seu julgamento e sua condenação à morte, com destaque para os célebres diálogos socráticos: "Apologia", discurso de defesa do filósofo; "Críton", em que um dos seus discípulos tenta convencê-lo a fugir da prisão; e "Fédon", com seus últimos ensinamentos antes de tomar a cicuta. Inédito no Brasil, Sócrates é mais uma aula de cinema de Rossellini e um programa obrigatório para os interessados em Filosofia.

Download dividido em 5 partes:

Parte 1 Parte 2 Parte 3 Parte 4 Parte 5

Porque 99,9% dos Nerds usam óculos?


Segundo Informações, Nerd é um indivíduo que exerce intensas atividades intelectuais, possue dificuldades de integração social e que nutre grande fascínio por conhecimento ou tecnologia. Há muitos 'sub-grupos' de nerds. Dentre eles, destacam-se:

Geeks, aqueles cujo interesse volta-se especialmente para a tecnologia, ciência e informática;Gamers, os jogadores compulsivos de video games;
Fanbase ou Fandom, um grupo caracterizado por ser fã de uma obra;
Otakus, aficionados por animes, mangás e cultura japonesa;
Será que um Nerd já nasce com problema de visão???
Na verdade, este construtivo post teve início após notar que todos(quase) os Ners de todos os 'sub-grupos' possuiam óculos. Infelizmente, ao final desta busca incessante por informações que respondesse a pergunta, não consegui descobrir nada sobre o título do post. Quem souber, ao apagar da luz que diga.

Campanha contra a discriminação na Holanda


Estas imagens trata-se de uma Campanha contra a discriminação na Holanda.

Should you have to hide the real you to be accepted?
Você deve esconder o verdadeiro você para ser aceito?

A Campanha busca conscientizar as pessoas que ao serem discriminadas elas podem e devem recorrer as leis existentes no país que proíbem a discriminação.

"A lei estabeleceu doze tipos de discriminação: raça, sexo, orientação heterossexual ou homossexual, opinião política, religião, crença, deficiência ou doença crónica, estado civil, idade, nacionalidade, tempo de trabalho (tempo inteiro ou parcial) e tipo de contrato (fixo ou temporário). Se você sofrer alguma discriminação ou tratamento desigual é um desses motivos, você pode apelar para a lei".

Filme - O enigma de Kaspar Hauser

Sinopse: Kaspar Hauser é um jovem que foi trancado a vida inteira num cativeiro, desconhecendo toda a existência exterior. Quando ele é solto nas ruas sem motivo aparente, a sociedade se organiza para ajudar Kaspar, que sequer conseguia falar ou andar, mas este logo acaba se tornando uma atração popular. Baseado em uma história real.

Baixe aqui:

Parte 1 Parte 2 Parte 3 Parte 4 Parte 5

terça-feira, 25 de agosto de 2009

Kaspar Hauser

Fatos reais

Kaspar Hauser: (provável 30 de abril de 1812 – 17 de Dezembro 1833 em Ansbach, Mittelfranken) foi uma criança abandonada, envolta em mistério, encontrada na praça Unschlittplatz em Nuremberg, Alemanha do século XIX, com alegadas ligações com a família real de Baden.

Hauser passou os primeiros anos de sua vida aprisionado numa cela, não tendo contacto verbal com nenhuma outra pessoa, facto esse que o impediu de adquirir uma língua. Porém, logo lhe foram ensinadas as primeiras palavras, e com o seu posterior contacto com a sociedade, ele pôde paulatinamente aprender a falar, da mesma maneira que uma criança o faz. Afinal, ele havia sido destituído somente de uma língua, que é um produto social da faculdade de linguagem, não da própria faculdade em si. A exclusão social de que foi vítima não o privou apenas da fala, mas de uma série de conceitos e raciocínios, o que fazia, por exemplo, que Hauser não conseguisse diferenciar sonhos de realidade durante o período em que passou aprisionado.

Hauser, supostamente com quinze anos de idade, foi deixado em uma praça pública de Nuremberg, em 26 de maio de 1828, com apenas uma carta endereçada a um capitão da cidade, explicando parte de sua história, um pequeno livro de orações, entre outros itens que indicavam que ele provavelmente pertencia a uma família da nobreza.

Entre as idiossincrasias originadas pelos seus anos de solidão, Hauser odiava comer carne e beber álcool, já que aparentemente havia sido alimentado basicamente por pão e água. Aprendeu a falar, a ler e a se comportar, e a sua fama correu a Europa, tendo ficado conhecido à época, como o "filho da Europa". Obteve um desenvolvimento do lado direito do cérebro notoriamente maior que o do esquerdo, o que teoricamente lhe proporcionou avanços consideráveis no campo da música.

Hauser foi assassinado com uma facada no peito, em Dezembro de 1833, nos jardins do palácio de Ansbach. As circunstâncias e motivações ou autoria do crime jamais foram esclarecidas, apesar da recompensa de 10.000 Gulden (c. 180.000,00 Euros) oferecida pelo rei Luís I da Baviera.

A sua história foi representada no filme de Werner Herzog, "Jeder für sich und Gott gegen alle" (em língua portuguesa, "Cada um por si e Deus contra todos"), de 1974, lançado em Portugal com o título "O Enigma de Kaspar Hauser".


Kaspar Hauser escreveu, em fevereiro de 1829, uma autobiografia que pode ser lida em português no site:

http://www.kasparbio.blogspot.com/