Baseado na biografia "As vidas de Chico Xavier", do jornalista Marcel Souto Maior, o filme divide a vida do protagonista em três fases retratadas pelos atores Matheus Costa (1918 a 1922), Ângelo Antônio (1931 a 1959) e Nelson Xavier (1969 a 1975). Além de emocionar, os três conseguiram interpretar a simplicidade e brejeirice características do médium, com ênfase para o segundo. Destaque também para a semelhança física entre Nelson Xavier e o médium e de André Dias com a imagem de quem seria Emmanuel, guia espiritual de Chico.
A produção é bem fiel à obra, embora alguns acontecimentos da vida de Chico ocorreram em momentos diferentes do tratado na película, como a "Surra de Bíblia". Mas nada que prejudicasse o roteiro.É um filme não só para espírita ver, ainda que para estes tenha um significado especial. Aliás, a obra foi até acanhada em citar Allan Kardec, codificador do Espiritismo, mas abordou com seriedade a mediunidade e os processos obsessivos. É um filme que supera a religião, pois trata de um homem que dedicou sua vida para fazer o bem, na mais bela expressão do "amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a si mesmo", ensinado por Jesus.
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