sábado, 5 de junho de 2010

5 de junho Dia Mundial do Meio Ambiente


O Dia Mundial Do Meio Ambiente foi a data escolhida pela ONU para conscientizar e estimular uma maior atenção e ação da política pública para com o meio ambiente.

A Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente realizada em dezembro de 1972 estabeleceu o dia 5 de junho de cada ano como o Dia Mundial do Meio Ambiente portanto o primeiro Dia Mundial do Meio Ambiente foi comemorado em 1973.

A cada ano é escolhido um tema diferente para a campanha e uma cidade como anfitriã das ações de comemoração.

Em 2010 o tema é " Muitas espécies. Um Planeta. Um futuro." destacando "Biodiversidade, Manejo e Economia Verde" e a cidade anfitriã será Kigali em Ruanda.

A Escola na Educação Ambiental



Considerando toda essa importância da temática ambiental e a
visão integrada do mundo, no tempo e no espaço, sobressaem-se as escolas, como
espaços privilegiados na implementação de atividades que propiciem essa reflexão,
pois isso necessita de atividades de sala de aula e atividades de campo, com ações
orientadas em projetos e em processos de participação que levem à autoconfiança,
a atitudes positivas e ao comprometimento pessoal com a proteção ambiental
implementados de modo interdisciplinar (DIAS, 1992).

Esse processo de sensibilização da comunidade escolar pode
fomentar iniciativas que transcendam o ambiente escolar, atingindo tanto o bairro no
qual a escola está inserida como comunidades mais afastadas nas quais residam
alunos, professores e funcionários. SOUZA (2000). Ressaltado que as gerações
que forem assim formadas crescerão dentro de um novo modelo de educação
criando novas visões do que é o planeta Terra.

Entretanto, não raramente a escola atua como mantenedora e
reprodutora de uma cultura que é predatória ao ambiente, ou se limita a ser
somente uma repassadora de informações. Nesse caso, as reflexões que dão início
a implementação da Educação Ambiental devem contemplar aspectos que não
apenas possam gerar alternativas para a superação desse quadro, mas que o
invertam, de modo a produzir conseqüências benéficas (ANDRADE, 2000),
favorecendo a paulatina compreensão global da fundamental importância de todas
as formas de vida coexistentes em nosso planeta, do meio em que estão inseridas,
e o desenvolvimento do respeito mútuo entre todos os diferentes membros de
nossa espécie (CURRIE, 1998).

Dentro da escola deveremos encontrar meios efetivos para que
cada aluno compreenda os fenômenos naturais, as ações humanas e sua
conseqüência para consigo, para sua própria espécie, para os outros seres vivos e
o ambiente. É fundamental que cada aluno desenvolva as suas potencialidades e
adote posturas pessoais e comportamentos sociais construtivos, colaborando para
a construção de uma sociedade socialmente justa, em um ambiente saudável.

A Crise da Água


A água é um recurso renovável, graças ao interminável Ciclo Hidrológico, em atividade desde a formação da hidrosfera e da atmosfera, aproximadamente 3,8 bilhões de anos atrás.

Contudo, o mundo atual se depara com uma crise de escassez de água no horizonte. Como isso é possível?
Embora o volume total de água existente na Terra seja de 1.386 milhões de km3, 97,5 % deste total é constituído pelos oceanos, mares e lagos de água salgada (Shiklomanov, 1998 in IHP, UNESCO ou in Rebouças, 1999). Na parte formada pela água doce, mais de 2/3 estão nas calotas polares e geleiras, inacessíveis para o uso humano pelos meios tecnológicos atuais. Vendo as coisas dessa forma, restam apenas cerca de 1% da água para a vida nas terras emersas. Nesta parcela a água subterrânea corresponde a 97,5%, perfazendo um volume de 10,53 milhões de km3. Deste ponto de vista foi formulado o conceito da água como um recurso finito.



O prognóstico da crise da água em um prazo de algumas décadas tem por base o crescimento da população mundial (atualmente 6 bilhões de habitantes), o consumo mínimo de 1.000 m3/habitante/ano, adotado pelas Nações Unidas e o volume estocado nos rios e lagos (cerca de 180 mil km3). Apesar do consumo atual da humanidade representar 11% da descarga anual dos rios, estimada em 41.000 km3, o recurso é distribuído desigualmente no planeta. Enquanto um grupo de países ricos em água têm uma descarga de rios de 1 a 6 trilhões de m3/ano, no grupo de países mais pobres essa descarga fica no intervalo de apenas 15 a 900 bilhões m3/ano (Margat, 1998 in Rebouças, 1999), com países já em situação de “estresse de água”.


O Brasil, o país mais rico em água do mundo, tem uma descarga dos rios de 6,22 trilhões de m3/ano. Apesar da grande disponibilidade do Brasil, vivemos situações de escassez no Nordeste, principalmente durante as periódica secas. Esse problema vem se manifestando em outras partes do país devido a falhas de suprimento e pela cultura de desperdício, além de fatores climáticos. Recentemente, tivemos racionamentos em Recife e na Região Metropolitana de São Paulo. No Rio de Janeiro o sistema de abastecimento é também deficiente tanto na capital como na Região Metropolitana e nos municípios da Região dos Lagos, em particular, onde muitas vezes se configura um quadro de escassez.

Preserve o ser humano cuide do meio ambiente

Sempre que presenciar algum crime ambiental, denuncie! Quando você se cala, contribui para que problemas deste tipo continuem acontecendo. Faça sua parte!
IBAMA - Tel.: 0800 61 80 80

Informe-se sobre a legislação ambiental e ajude a defender nossos direitos. Saiba mais através dos sites www.ibama.gov.br e www.mma.gov.br.

Lixo nas Praias de Salvador



Só foi começar as chuvas na capital baiana para se ver também nas praias o resultado da falta de educação ambiental dos soteropolitanos. Se durante o verão, momento em que quase toda a população utiliza nossas praias para a recreação e o lazer já não há uma cultura em manter o ambiente limpo, imaginem agora como elas estão com a chegada das "águas de abril".
Pois é, o resultado do descarte inadequado do lixo dentro da cidade de Salvador pode ser visto em quase todas as praias, principalmente, naquelas que estão próximas as desembocaduras dos nossos falecidos "rios". A cena é realmente deprimente, por toda a "orla mais bonita" o que se vê são quantidades assustadoras de plásticos, borrachas, isopores e madeiras.

Na foz do extinto rio Camurujipe no bairro do Costa Azul, que percorre seus 14 km dentro da cidade, uma equipe especial da limpeza pública tentava com muito esforço retirar o que podia das areias da famosa "Coco Beach", antes que a próxima maré cheia trouxesse o resto da sopa plástica que boiava nas imediações da praia. Já um morador de rua que habita esse local, viu nessa fonte inesgotável de resíduos a possibilidade de ter alguma renda a partir da coleta e venda das inúmeras garrafas PET que aportam constantemente na praia.
Outros lugares também sofreram muito com o grande volume de lixo trazido, por outro rio extinto, o Jaguaribe. Foram às praias do trecho entre a 3ª Ponte e a Sereia de Itapuã, nesta última foi possível observar milhares de tampinhas plásticas de polipropileno que deram um colorido nada especial as suas areias.



Olhando essa realidade, surge a grande pergunta, de quem é essa responsabilidade? Da Prefeitura? Da Vega? Da Limpurb? Das Empresas? Das Indústrias? Ou da População?
A resposta é bem simples, a responsabilidade é de todos, pois cada uma das partes é co-responsável nesse processo, ou seja, um depende do outro para que aja uma relação de sustentabilidade ambiental, social e econômica.
O grande problema é que tem muito mais gente sujando do que deixando limpo e isso todos nós, infelizmente, vemos todos os dias. E se pararmos para pensar profundamente onde toda essa problemática se inicia, passaremos pela falta de educação doméstica e certamente chegaremos ao nosso falido sistema político e educacional, que não consegue compatibilizar as políticas de desenvolvimento (econômico e urbano) e de educação com as ambientais, tornando cada vez mais insalubres os espaços comuns de convivência da sociedade.
Mas isso não quer dizer que tudo está perdido, precisamos que você comece a mudar alguns dos seus hábitos e seja multiplicador desses novos comportamentos, pois só assim conseguiremos mudar o mundo para melhor.

André Papi
Coordenador Geral
Organização Sócio Ambientalista Joguelimpo

Lixo no ambiente marinho


O Lixo Marinho é um problema que o homem está depositando nos imensos oceanos do nosso planeta há muito tempo, e a vida marinha é quem mais tem sofrido com todo esse lixo que é formado de todo tipo de resíduo que o homem produz diariamente. A educação ambiental surge como uma resposta á preocupação da sociedade com o futuro da vida e sua relação com o meio ambiente. Iniciando - se a partir da produção do lixo pelo homem e que destino ele tem após o seu descarte. A natureza não é fonte inesgotável de recursos, suas reservas são finitas e devem ser utilizadas de maneira racional, evitando o desperdício e considerando a reciclagem como um processo vital, buscando reciclar ao máximo e procurando de descarte que não sejam nos oceanos. A Educação Ambiental se integra como um componente essencial no processo de formação da educação permanente, com uma abordagem direcionada para se resolver os problemas, contribui para o envolvimento ativo do público, torna o sistema educativo mais interessado, mais realista e estabelece uma maior interdependência entre estes sistemas, o ambiente natural e social, com o objetivo de um crescente bem estar das comunidades humanas e sua convivência com as demais formas de vida.

Cultive hábitos sustentaveis

Dicas de sustentabilidade

1-Sempre que possível,utilize transportes coletivo. Dê e pegue caronas.Evite andar sozinho de carro, é "injusto" quando se considera o impacto do seu "conforto" para oplaneta.

2-Ao fazer compras evites embalagens descartaveis e sacolas plasticas, leve uma embalagem que dure mais tempo.Evite comprar produtos em embalagens de isopor. Você sabia que este tipo de material demora cerca de 400 anos para se decompor? Dê preferência a embalagens de papelão que são recicláveis.

3-matenha áreas verdes no seu quintal e jardim.Purifica o ar.

4-Sempre que encontrar locais onde a coleta seletiva estiver implantada, colabore: separe o lixo nos respectivos coletores e faça sua parte ajudando na reciclagem.Baterias e pilhas contêm substâncias tóxicas ao meio ambiente e não devem ser descartadas no lixo. Organize a coleta seletiva deste material e encaminhe para a reciclagem.

5-Exija que a escola trate a questão ambiental. O Brasil é um dos poucos países do mundo que a educação ambiental deve fazer parte do currículo escolar.

6-Veja a publicidade com olhos críticos. O consumo estimulado por ela não é sustentável, agride o planeta e atrapalha seu poder de decisão criando necessidades desnecessárias.

7-Ao lavar a louça,primeiro limpe os restos de comida dos pratos e panelas com esponja e sabão.

8-sempre que possível utilize panela de pressão que reduzem o tempo do cozimento e conseqüentimente o consumo de gás.

9-utilize luzes fluorescentes.

10- Não forre as pratileiras e não ponha alimentos ainda quente na geladeira, isso aumenta o consumo de energia.

11- Não compre movéis de madeira desmatada, exija certificado de origem.

12-Não solte balões, nem jogue fora cigarros acessos, podem causar incêndios.

13 Utilize a máquina de lavar roupas no máximo 3 vezes por semana, e deixe juntar muitas roupas sujas.

14-Em hipótese alguma jogue óleo de comida na pia, isso contribui com enchentes pois diminui o diâmetro das tubulações.

O MAIS IMPORTANTE NÂO JOGUE LIXO NO CHÂO, NEM MESMO O PAPEL DE BALA, UM FOLHETO DE COMERCIAL OU CASCAS DE AMENDOIM.